Com seis desfalques, e perdendo Serginho no primeiro tempo, o Vasco tinha tudo para ser engolido pelo bom time do Atlético-PR, na Arena da Baixada, neste sábado. No entanto, conseguiu em determinado momento se impor de um jeito que ainda não tinha feito neste Campeonato Brasileiro apesar de não ter conseguido sequer um empate. A chance de surpreender a todos se apresentou, mas o Gigante da Colina não conseguiu se segurar.
O primeiro tempo foi realmente muito igual e o Furacão não foi melhor do que o time carioca. A coisa parecia estar bem encaminhada para um jogo sem gols do qual a torcida vascaína não reclamaria muito. Sem líderes como Martín Silva, Guiñazu e Dagoberto qualquer ponto que a molecada conseguisse arrumar na Arena da Baixada estaria de bom tamanho. O volante Lucas, que não fazia má partida, fez pênalti infantil que jogou a chance do Vasco se impor no lixo.
O gol, em condições naturais, abalaria o Vasco e faria com que a porteira fosse aberta. Porém a lógica foi o contrário. Apesar de se expor muito mais, os comandados de Doriva passaram a propor o jogo e se esconder menos do meio para frente. A mudança de postura surtiu efeito imediato e fez com que o goleiro Weverton trabalhasse um pouco.
A crise, é claro, não está nem aí se o Vasco jogou com o time C. Ela se instaurou e não quer mais sair. E pelo exemplo recente é bom dizer que o Cruz-Maltino precisa acordar logo antes que seja tarde demais. O respeito voltou a estar em xeque…
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