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Ações de combate a dengue na capital é reduzida por causa da greve dos agentes de endemias

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Roberto Vaz

Rio Branco está sem seu principal reforço na guerra contra a dengue: os agentes de endemias. A categoria, junto com os agentes de Saúde, está em greve por tempo indeterminado há três dias reivindicando reajuste salarial e direito a insalubridade.


São os agentes os responsáveis pelo trabalho de conscientização de rua em rua nos bairros.


Os números oficiais dos casos da doença na capital são baixos se comparados com o mesmo período do ano passado. No mês de maio deste ano de cada 100 casos notificados, só 13 deram positivo, enquanto no mesmo período de 2015, de cada cem, 30, deram positivo. Com relação aos casos notificados, também houve redução: no período de 1 a 16 de maio deste ano, foram notificados 2.024 casos e no mesmo período do ano passado, foram 2.031.


Porém, caso continue por mais tempo, a paralisação ameaça o trabalho de prevenção e combate ao Aedes aegypti. Apenas 30% dos agentes permanecem trabalhando, como manda a lei. Entre agentes de endemias e de saúde são cerca 600 em Rio Branco. Eles pedem que a prefeitura cumpra o que diz uma lei federal sancionada há um ano que estipulou um piso salarial de R$ 1.014 mil para a categoria. Hoje os agentes recebem vencimento de R$ 799.


Na manhã desta quarta-feira, o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre Viana, praticamente descartou a possibilidade de conceder de uma vez o reajuste pedido neste momento. A prefeitura tenta negociar o pagamento parcelado. Viana diz que o Município não tem condições financeiras neste momento para atender os agentes.


“Se a gente somar tudo que a prefeitura paga dá superior ao piso. Mas os que eles estão cobrando e exigindo da prefeitura é justo. Eles estão cobrando que a gente coloque na tabela o piso que foi estabelecido na lei federal. O que eu coloco e a nossa equipe coloca é que nós temos uma situação diferente vivida esse ano. Nós estamos há dois meses da maior enchente da história. Temos 53 bairros para recuperar e temos uma condição financeira apertada por conta do ajuste fiscal. Nós apresentamos aos agentes uma proposta, conforme eles estão pedindo, em duas parcelas: uma esse ano e outra no início do ano que vem. Essa é a maneira como a prefeitura pode honrar o que eles estão pedindo e eu entendo ser justo”, informou.


“A greve é um direito do trabalho. Agora o sindicato sabe que tem um dever que é manter o mínimo de 30% do funcionamento. A informação que eu tenho é de que eles estão mantendo até mais que 30% trabalhando. Mas é claro que sempre há uma dificuldade”, completou.


 


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Roberto Vaz

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