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O festival de trapalhadas da deputada estadual Eliane Sinhasique

Não fossem do mesmo partido, poderia pensar que a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) tem alguma mágoa do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), por ter lhe metido, numa grande arapuca política. Acordou um formato de debate em que levou seu convidado a ser massacrado pela maioria da base do governo, na Aleac. Foi tudo muito amador. O Vagner usou todo seu tempo acordado, não teve como voltar ao debate, e apanhou até o fim da sessão, sem ter como contraditar todas as acusações sofridas. O PT saiu exultante da Aleac. E não era para menos.


Ingenuidade sem par
Ao formatar um modelo em que falariam todos os líderes dos partidos deixou a oposição em desvantagem. A ingenuidade da Eliane foi tanta que, não pactuou nem ela usar a tribuna com os líderes de bancada, já que era autora do requerimento de convocação.


Inês é morta
No curso do debate, vendo o massacre que sofria o prefeito Vagner Sales, Sinhasique ainda tentou repactuar o tempo, mas a base do governo não aceitou mudar a regra em pleno jogo.


Faltou maturidade
Em política você tem de medir o passo a ser dado, os prós e contra. O acordo que a deputada Eliane montou para o Vagner foi do tipo: a FPA entra com o tapa e o Vagner Sales com a cara.


Camisa de força
Com o tempo estourado, o prefeito Vagner Sales teve que engolir calado que em pleno pique da epidemia da dengue em Cruzeiro do Sul, ele passou 4 meses e 18 dias fora da Prefeitura.


Extremamente constrangido
Ao final, o prefeito Vagner não conseguiu disfarçar o semblante de constrangimento. A sua imagem foi de um político abatido, afinal, não poderia ser outro depois que caiu na arapuca.


Oposição desarticulada
Para completar, foi fraca a ação dos deputados da oposição. Luiz Gonzaga, Jairo Carvalho, Chagas Romão e Gehélen Diniz foram dispersos, não ajudaram em nada o prefeito Vagner.


Artilharia pesada
Com ampla maioria, os deputados da base do governo montaram uma verdadeira artilharia pesada contra o prefeito Vagner Sales, que teve que, com o tempo estourado, ouvir calado.


Tempo inteligente
Itamar foi racional no uso do tempo: dividiu sua fala em duas e teve oportunidade de contestar livre o prefeito Vagner Sales e ainda ficou com um tempo final para deitar e rolar.


“Desmontamos o coronel”
Quando terminou, os deputados e assessores do governo saíram da Aleac, com um discurso único: “desmontamos o Coronel”- alusão ao tiroteio contra o prefeito Vagner Sales.


Bela rasteira
Na política, quem não tem mandato não come o bolo. Foi o que ocorreu em Sena Madureira, onde o deputado Nelson Sales (PV) deu uma rasteira no ex-prefeito Nilson Areal, indicando cargos de confiança do governo.


Síndrome do ex
Nilson Areal vive a síndrome do ex. Quando era prefeito indicou todos os cargos principais do governo no município, fora do mandato, ele não consegue indicar nem um bedel de escola


Pode não ganhar, mas derrota
O Nilson Areal pode até não ganhar se for candidato a prefeito de Sena Madureira, mas com certeza tem votos para impedir que o candidato a ser apoiado pelo PT também não ganhe.


Situação complexa
Não existe situação mais complexa a ser resolvida pelo PT que a eleição de Sena Madureira.


Não conheço, nunca vi
Foi o que me disse ontem o presidente do PT, Ermício Sena, sobre o Doctor Rey ter acertado seu ingresso no PT para ser candidato ao Senado. Nega e lembra que as coisas no PT não acontecem assim.


Mais quatro anos
Os adversários do prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, dizem que o problema não é sua reeleição, mas agüentar mais quatro anos o seu tio Raimundinho Damasceno mandando na Prefeitura.


Funciona assim
Segundo os seus adversários, a coisa funciona assim: Rodrigo Damasceno é o prefeito de direito, mas o Raimundinho Damasceno é o prefeito de fato, quem manda e desmanda.


Tática infantil
O PRB quer usar uma tática infantil: lança o Edvaldo Sousa para Prefeito para tentar abocanhar a vice do Marcus Alexandre. Esquece que vice não é cargo de indicação, mas de composição.


Ponto mais importante
E o ponto mais importante: o vice tem que ser da extrema confiança do candidato a prefeito.


Pode calçar a sandália da humildade
Em todas as pesquisas domésticas, pré-candidatos da oposição à PMRB aparecem bem. O Marcus Alexandre esqueça que sua reeleição é o mesmo que empurrar bêbado ladeira abaixo.


Disputa acirrada
Com o péssimo quadro econômico nacional e com reflexos sérios no Estado e no município, o PT em baixa como nunca esteve na sua história, a disputa pela PMRB tende a ser a mais acirrada de todas as eleições que já aconteceram em Rio Branco. Dá para ser sentido nas ruas.


É deputado, não censor
O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) tem que entender que foi eleito parlamentar e não para ser censor na Assembléia Legislativa, para ficar ditando o que a oposição tem de dizer.


Como um magistrado
O deputado federal Werles Rocha (PSDB) disse ontem condenar a troca de ofensas dentro da oposição e que vai trabalhar para buscar uma unidade pára evitar um esfacelamento.


Admite discutir
Sobre a eleição para a prefeitura de Rio Branco, diz que em princípio o PSDB tem candidato, mas não descarta discutir uma candidatura única com os demais partidos de oposição.


Como um magistrado
Sobre o debate sobre a dengue, ocorrido ontem na Aleac, Rocha disse o modelo montado foi errado e prejudicial à oposição, mas elogiou o presidente Ney Amorim (PT), por ter agido como um magistrado.


Fogo amigo
A pior coisa que pode acontecer em uma administração pública é o chamado “fogo amigo”, porque causa prejuízo como um todo. É o que está acontecendo com o secretário Nil Figueiredo, da SEAPROF, um moço trabalhador e que pode desempenhar um bom trabalho no órgão, e que vem sendo perseguido por alguns amigos da onça. Na próxima vamos dar os nomes.


A esperteza do Marcus Alexandre
Os dirigentes dos partidos nanicos, ao decidirem que a escolha do vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre acontecerá por uma votação no Conselho da FPA, deram um tiro no pé. Questão de matemática. São 14 partidos. Votam com o PT, o PROS, PSB, PHS, PV, PCdoB, PSL e PTB. 8 partidos, dois de maioria. Ou seja: dará o nome que o PT indicar e ninguém vai ter como chiar, porque foi acertado. Por isso, espertamente, Marcus, como engenheiro, fez as contas e aceitou a fórmula, numa esperteza política. Os nanicos quiseram sair de espertos e se deram mal.


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