A mesma proposta continua sendo debatida entre os membros do governo: a criação do Comitê Estadual de Combate ao Tráfico Humano. Participam das discussões gestores das secretarias de Segurança Pública (Sesp), Turismo (Setul), Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e membros da Diocese de Rio Branco na Casa Civil.
Segundo o governo do Acre, a representação quer estabelecer uma política efetiva de combate a crimes transfronteiriços. Uma reunião acontece no gabinete do governador para discutir como funcionaria o novo projeto governamental.
Na ocasião, uma minuta sobre a criação da unidade representativa, a ser coordenada pela Sejudh, foi entregue ao governador: “A minuta, elaborada a partir de dados da Diocese, foi gerada com a reunião de vários atores. Ela detém uma matriz que dialoga perfeitamente com o Ministério da Justiça, a partir de diretrizes de valorização dos direitos humanos e combate à criminalidade de fronteira”, explicou o secretário de segurança, Emylson Farias, à Agencia Acre.
A representante da Diocese de Rio Branco, Aurinete Brasil, contou que a criação do Comitê é resultado de uma junção de várias ações, constituídas desde a Campanha da Fraternidade de 2014 até o Fórum Estadual de Enfrentamento ao Tráfico Humano. “Durante o Fórum foram apresentadas cinco mil assinaturas, em que várias instituições estiveram presentes, e o resultado foi a constituição de fato deste grupo”, lembrou Aurinete.
A representação é composta ainda pelas secretarias de Educação e de Saúde, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Tribunal de Justiça (TJAC) e Ministério Público (MPAC).