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Sem educação, não há futuro; fora dela, não há salvação!

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João Renato Jácome*


“Sem educação não há futuro; fora da educação, não tem salvação”. Quem crê nisso, por favor, levante as mãos e se manifeste. A reflexão, feita pelo jornalista Alexandre Garcia, há alguns anos, reflete o sentimento de quem ainda tem esperança por um Brasil melhor.

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Estamos em maio de 2015, e o Acre ainda não aprovou Plano Estadual de Educação, documento que determina as diretrizes, as metas para a educação avançar mais do que tem avançado nos últimos anos.


O material, que já foi finalizado pelo Fórum criado para produzi-lo, ainda não foi discutido com a população como deveria, e tampouco será brevemente votado na Assembléia Legislativa.


Mas o que de fato ainda gera “revolta” é o nível de investimento feito nas escolas de nosso estado, e isso é reflexo de todo o Brasil. Se a educação realmente fosse boa, não teríamos tantos alunos reprovados ou tantos acadêmicos fazendo “provas finais”.


Entendo que, se os investimentos fossem os necessários, teríamos estudantes aprendendo inglês ou espanhol, de verdade, na própria escola. Se fossem mesmo os ideais, veríamos milhares professores felizes e satisfeitos com seus respectivos salários e ambientes de trabalho.


Causa-me estranheza estarmos em pleno século XXI e ainda vivermos com tantas falhas. Num mundo de tanta tecnologia, nada melhor que pesquisar bons exemplos mundo a fora, e executá-los no próprio ambiente escolar.


Sem o ideal investimento, teremos sempre uma educação que segue colada à má qualidade e regada a críticas sociais de todos os tipos.


Escola é lugar de reflexão e grandes descobertas. Mas isso não acontecerá se não tivermos os corretos investimentos, e criarmos as corretas metas e diretrizes. Como vamos avançar sem critérios? Como vamos melhorar sem apoio? Como satisfazer os anseios sem antes ouvi-los? É impossível!


Agora, uma coisa não se pode negar: para tudo isso começar a caminhar, precisamos valorizar o professor, ouvi-lo e entendê-lo. O mestre é, após o aluno, o individuo mais importante numa escola. Sozinhos, não são nada. Um não tem como aprender. O outro, não tem para quem ensinar. É uma troca de importâncias. É um quebra-cabeça que se encaixa.


Vivemos num tempo de insegurança pública, um tempo em que as pessoas se trancam dentro de suas casas. Para melhorar a segurança, e gastar menos com saúde, tendo como consequência a conquista de uma sociedade esclarecida e menos vulnerável, só há uma fórmula: investir em educação.



 


*João Renato Jácome é acadêmico de Jornalismo, membro do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Acre, membro do Programa Internacional de Voluntariado das Nações Unidas e participa de redes pela Democracia, Esporte, Meio Ambiente e Direitos Humanos.


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