Até então, o candidato derrotado ao governo, Márcio Bittar (PSDB) tinha limitado a derramar a sua mágoa e as suas queixas contra o senador Gladson Cameli (PP), com os aliados próximos. Mas, no seu recente artigo “Oposição por Conveniência”, ele levou este sentimento ao público. Pinçamos um tópico do artigo que resume tudo: ”Não sou cego e sei quem cruzou os braços no segundo turno, quem aparecia na foto e ao mesmo tempo desmobilizava a sua equipe. Quem pode mandar no dinheiro dos outros?. Quem cruzou os braços tinha seus motivos em negócios da família com o governo do PT”. Querem mais clareza do que isso?.
DEIXADO ÁS MOSCAS
Bittar, não perdoa ter o Gladson Cameli (PP), logo após votar no segundo turno, em Cruzeiro do Sul, por volta de 9 horas da manhã, embarcar num jatinho rumo á Manaus, o que para o grupo do Márcio, o ato mostrou desinteresse efoi responsável por sua derrota em Cruzeiro.
OPERAÇÃO AMAZONAS
O Márcio não sabe da missa um terço. Após o primeiro turno, me foi revelado, foi montada a “Operação Amazonas”, mediada por empresários cruzeirenses ligados aos Camelis e ao PT, que redundou no desmonte das equipes que trabalharam para o Gladson no primeiro turno.
POLÍTICA É PARA PROFISSIONAL
Dirigentes da oposição estão comemorando uma pesquisa sobre a eleição para a PMRB. Política é para profissional. A eleição é no próximo ano e em outras circunstâncias da cidade.
ESTÃO AVALIANDO MAL
Não pense a base do governo que aprovando o requerimento da deputada Eliane Sinhazique (PMDB) para o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, falar na Aleac sobre o surto da dengue, lhe colocarão nas cordas.
TEM DOMÍNIO DE TRIBUNA
O Vagner foi deputado de vários mandatos, domina a tribuna, não tem trava na língua, podem estar lhe dando oportunidade para sair de vítima no seu fracasso de combate à dengue.
JANELA DA INFIDELIDADE
A decisão do STF de que prefeitos, senadores, governadores, podem deixar os seus partidos sem correr o risco de perder o mandato, liberou geral para a infidelidade partidária.
FOI MUITA INGENUIDADE
Foi ingenuidade se pensar que deputados federais eleitos por esta lei eleitoral velhaca fossem mudar o que lhes favorece: o conchavo das negociatas nas coligações proporcionais.
TIRANDO DO OSTRACISMO
O deputado federal Werles Rocha (PSD) estava nos ostracismo do baixo clero da Câmara Federal, mas os ataques que sofreu na Aleac o trouxeram novamente aos holofotes da mídia.
TUDO O QUE QUER
Ser atacado pelo PT e por deputados da FPA, como nos últimos dias, era tudo o que o deputado federal Werles Rocha queria, afinal, na política, quem se esconde desaparece.
NÃO TINHA MAIS CLIMA
A ida do vereador Rabêlo Goes do PSDB para o PMDB foi a única saída dele, ou seria expulso, já que, no segundo turno ele e a mulher apoiaram Tião Viana (PT) para o governo.
CORRE MAIS FROUXO
Foi para o partido certo, no PMDB a coisa sempre correu mais solta, existem dezenas de casos de infidelidade partidária em que os protagonistas não foram punidos pela direção regional.
NOME DO PMDB
Virou unanimidade dentro do PMDB de que a deputada Eliane Sinhazique (PMDB) deve ser candidata à prefeita de Rio Branco, pela visibilidade que vem tendo o seu mandato na Assembléia Legislativa, onde é um dos destaques da oposição.
GANHARAM BANANAS
Povo na rua é aquela coisa mal cheirosa não diferem, quando se trata de mudar a política. A população foi ás ruas, gritou, pediu Reforma Política e os deputados federais deram uma banana para todos como resposta. Não mudaram quase nada.
DISCORDANDO DO ZEN
O deputado Daniel Zen (PT) diz que a Reforma Política não aconteceu por causa do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha. Não mudou porque o PT, que há 12 anos impede uma reforma eleitoral, voltou a votar cerrado pela manutenção do atual sistema proporcional. Todo mundo viu.
NÃO QUER NEM SABER
O deputado Manoel Moraes (PSB) diz não estar preocupado se o PT vai gostar ou não dele lançar o aliado Erivelton Soares (PSB) a prefeito de Xapuri. “Vou lançar e vamos ganhar”, diz.
PARA OS NETOS DOS NETOS
A deputada Leila Galvão (PT) apresentou Indicação na Aleac, endereçada à UFAC, pedindo a instalação de um Curso de Medicina, em Brasiléia. Deve estar investindo para os netos dos netos. Sabe não haver nem a um médio prazo, condições para que isso venha a ocorrer.
MERECE REGISTRO
Merece um registro positivo a luta que o deputado Heitor Junior (PDT) trava na defesa dos doentes de hepatite, sempre buscando melhorias e um atendimento moderno aos pacientes.
PENSAR DUAS VEZES
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) daqui para frente vai pensar duas vezes antes de tomar uma decisão política contando com os votos da oposição. O fracasso da CPI da BR-364 é exemplo.
PURA HIPOCRISIA
É a mais pura hipocrisia se achar que a adoção do Financiamento Público de Campanha é a varinha de condão para moralizar as eleições. A patifaria acontece por baixo dos panos. Não muda absolutamente nada no quesito de compra de votos e do caixa dois.
TENHO QUE RECONHECER
Hoje tenho que reconhecer que a presidente Dilma estava certa ao defender uma Constituinte Exclusiva para se ter uma Reforma Política, porque contar com a atual classe política para a mudança era inviável. E foi o que se viu na Câmara Federal. A defesa cerrada dos privilégios.
JOGO COMBINADO
Não foi iniciativa própria da deputada Eliane Sinhazique (PMDB) a idéia do pedido de convocação do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, para dar explicações na Aleac sobre o seu fracasso no combate à dengue. Foi tudo combinado. Quer criar um fato para limpar a barra do colega de partido. Isso é óbvio.
NÃO É UM ADESISTA JURAMENTADO
O deputado Jairo Carvalho (PSD) é limitado na sua atuação parlamentar, não se pode esperar dele um mandato excepcional, mas, pelo menos, não integra o time dos mudinhos. Não é um oposicionista radical, mas também não pode ser caracterizado com uma adesista ao governo.
LIMPEZA NO FUTEBOL
Ainda bem que o Senado já definiu por uma CPI para apurar bandalheiras na CBF e criar uma legislação que a obrigue, junto com as suas federações, a prestar contas dos recursos recebidos. Como não prestam contas, os presidentes de federações de futebol fazem a festa.
“NÃO SOU DO PSDB”
Perguntado por um colega na Aleac se era o “homem da mala preta” da oposição para conseguir assinaturas e reativar a CPI da BR-364, o deputado Ghélen Diniz (PP) foi textual: “Não sou do PSDB”.
FUNCIONANDO BEM
Não há nem comparação. No tocante à atuação da atual Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa ela é bem mais ativa do que foi a da legislatura passada. É positivo se ter um Raio-X de como estão as unidades de saúde estadual em todos os municípios.
CASA DE FERREIRO…
O deputado Jenilson Lopes (PCdoB) meteu uma trava na deputada Eliane Sinhazique (PMDB), por suas críticas á Secretaria de Saúde. “Os Posto de Saúde da prefeitura de Cruzeiro do Sul não têm nem remédio para pressão”, disparou. Casa de ferreiro, espeto de pau.
SUPLENTE NÃO É NADA
Sérgio Barros (PSDB) era candidato ao Senado tendo Osmir Lima (PFL) como seu suplente. No curso da campanha, Barros chama Osmir e sugere que seja o captador de recursos para a chapa. Osmir Lima foi irônico na resposta: “Porta não se abre para candidato a suplente de senador. Meter a mão no bolso, eu não posso, minha conta é no vermelho. Se a vitória depender do dinheiro que eu arrumar, então, já perdemos a eleição”. As urnas abriram e a previsão do Osmir se confirmou: foram derrotados.
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