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Pai diz que médica se recusou a atender bebê de apenas quatro meses na Upa 24 horas

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20150526073229O estudante universitário Caio Marcel Rodrigues, de 26 anos, denunciou nesta terça-feira, 26 de maio, que uma médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do 2º Distrito, se recusou de atender e verificar os exames da filha dele, que tem apenas quatro meses de vida.


Após procurarem a UPA do Tucumã, os pais foram orientados a se dirigirem a UPA 24 horas, local onde haveria, teoricamente, de plantão, um pediatra, profissional qualificado para fazer a análise dos exames da criança.

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“Nós fomos lá na UPA do Tucumã, mas como lá não tem pediatra, eles nem quiseram fazer a ficha. O que disseram foi para a gente se dirigir até a UPA do Segundo Distrito, porque lá, sim, teria pediatra e ele fazia a análise do exame. A nossa filha estava chorando muito nos últimos dias, então minha mulher pensou que isso não fosse normal, e a gente acabou indo logo no hospital”, lembra o jovem.


O problema é que quando o casal chegou à UPA 24 horas, foi informado que havia um pediatra de plantão e que, portanto, seria feito o atendimento normalmente e os exames iriam ser analisados . Contudo, ao entrar no consultório, a médica plantonista teria dito, segundo informaram, que não faria o atendimento porque não era pediatra, mas que receitaria um medicamento para que a situação da criança melhorasse.


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“Eles disseram que tinha pediatra. Quando ela entra na sala e se depara com uma clínica. A minha filha ficou só na cama. A gente nem recebeu os remédios. Como ela não é especialista, o remédio podia até dar problema na criança”, conta.


Outra reclamação feita pelo pai, diz respeito à conduta da médica que questionada qual seria o nome dela, não quis dizer e preferiu pedir que os pais a acompanhassem até a administração do hospital. “A gente perguntou o nome dela, mas ela não quis dizer. O que ela fez foi pedir para agente ir com ela lá na administração e lá disse para o pessoal conversar com a gente”, explica o pai da criança.


Marcel conta que no local foi atendido rapidamente e que a equipe administrativa recebeu os reclames da situação, mas não informou nada acerca da falta de pediatras, nem justificou o problema.


A situação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e, segundo o órgão, no dia em que foi feito o atendimento pela clínica-geral, não havia especialista de plantão. Ainda segundo a Secretaria, os pais da criança queria que fossem analisados os exames do teste do pezinho, procedimento não realizado nas dependências da unidade. Contudo, para facilitar o atendimento do bebê, a equipe social do órgão interferiu e conseguiu agendar uma consulta para esta terça-feira, dia 26, no Posto de Saúde do bairro Placas.


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