Menu

Pesquisar
Close this search box.

Ex-presidente da OAS depõe em inquérito que investiga Sebastião Viana

José Adelmario Pinheiro Filho, ex-presidente da OAS, comparece a sede da Policia Federal em São Paulo acompanhado de seus advogados Foto: Rafael Arbex/Estadão
José Adelmario Pinheiro Filho, ex-presidente da OAS, comparece a sede da Policia Federal em São Paulo acompanhado de seus advogados Foto: Rafael Arbex/Estadão

José Adelmario Pinheiro Filho, ex-presidente da OAS, comparece a sede da Policia Federal em São Paulo acompanhado de seus advogados Foto: Rafael Arbex/Estadão

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

O ex-presidente da construtora OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, esteve na sede da Polícia Federal, em São Paulo, na tarde desta sexta-feira, 15, para prestar depoimento no âmbito dos inquéritos da Lava Jato contra os governadores do Acre, Sebastião Viana (PT), do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) que correm no Superior Tribunal de Justiça. Ele permaneceu cerca de 45 minutos na sede da PF e não quis falar com o Estado.


Pinheiro chegou de taxi às 14h20 na sede da PF, dez minutos antes do horário marcado para o depoimento, acompanhado de dois advogados, e deixou o prédio às 15h05. Pouco antes de entrar no táxi, o ex-presidente da OAS só falou quando reclamou da presença do fotógrafo do Estado.

Anúncios


No início do mês, orientado pela defesa, o presidente da OAS permaneceu calado em interrogatório no primeiro processo criminal da Lava Jato em que foi acusado por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, no esquema que vigorou na Petrobrás entre 2004 e 2014.


A oitiva foi realizada em São Paulo porque é o local de domicílio de Pinheiro, que cumpre prisão domiciliar. O procedimento foi autorizado pelo juiz federal Sério Moro, que conduz, em Curitiba, as investigações da operação.


Na CPI da Petrobras, Paulo Roberto Costa disse supor que Sebastião recebeu dinheiro do Petrolão

Em depoimento na CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, no último dia 06, o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, ao ser questionado pelo petista Leo de Brito sobre o suposto envolvimento de Sebastião Viana no esquema do Petrolão, disse supõe” que o governador do Acre tenha recebido R$ 300 mil para sua campanha eleitoral em 2010, ano em que o petista concorreu ao cargo de governador.


“Primeiro esclarecer que eu não fiz nenhuma mudança no que eu falei. Existia no escritório do Alberto Youssef, numa reunião que eu fiz no escritório dele em São Paulo, uma lista, na mesa dele tinha uma lista de vários políticos, segundo ele naquele momento de valores colaborados para campanha de 2010. A maior parte dessas pessoas era do PP e tinha o Tião Viana do PT. E no lado dessa lista, que foi feita pelo Alberto Youssef, não foi feita por mim, tava lá tviana ou Tião Viana 0,3. Quem executava a colocação desse dinheiro na mão de alguns políticos era o Youssef ou alguém que ele mandava executar. Então eu não sei foi o Youssef ou um emissor que fez isso”, disse.


Em março deste ano, durante depoimento de delação premiada, porém, Paulo Roberto Costa afirmou que o governador do Acre recebeu os R$ 300 mil de propina do esquema da Petrobras. Ao incluir a “suposição” de que Sebastião Viana participou do esquema, Paulo Roberto municia a defesa do petista e pode se complicar ainda mais judicialmente.


Ainda na CPI, interrogado outra vez pelo deputado Leo de Brito, o delator afirmou não ter contato com Sebastião Viana. “Não tive contato com o Tião Viana naquele momento. Depois nunca mais não tive contato. Não tenho contato com Tião Viana”, acrescentou.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido