O prefeito Marcus Alexandre e o secretário de Educação de Rio Branco, Marcio Batista, lançaram nesta segunda-feira, 11, a terceira edição do programa de Educação Emocional e Social, desta vez com foco nas famílias e comunidades, no âmbito do projeto Liga Pela Paz. O encontro ocorre no Auditório do Luminus Hotel com a presença do secretário-adjunto de Estado da Educação, Moisés Diniz, a secretária-adjunta de Saúde de Rio Branco, Jesuíta Arruda e da secretária de Cidadania e Assistência Social de Rio Branco, Dora Araújo. “Aqui vamos compartilhar experiências do Brasil todo”, disse o prefeito ao cumprimentar o idealizador do projeto, o educador João Roberto Araújo.
Em 2015, mais de 8.500 alunos de toda rede municipal de educação de Rio Branco serão beneficiados pelo terceiro ano consecutivo com a metodologia Liga Pela Paz, iniciativa que prepara os educadores e educandos para reconhecer suas emoções e regulá-las, o que melhora a convivência e reduz a violência na escola e na família.
Os resultados alcançados com a Liga Pela Paz em 2014 em Rio Branco comprovam a eficácia da intervenção. Ao todo foram 29 escolas municipais, 6.787 alunos e 229 educadores impactados. Os números são claros e atestam o aumento de 30% nos comportamentos socialmente habilidosos entre os alunos, destacando a importância da educação emocional e social para a redução da violência e melhoria da aprendizagem. Os alunos apresentam-se mais focados, calmos e participativos e interagem com amigos e adultos de forma mais alegre, comunicativa e respeitosa.
Além da metodologia Liga Pela Paz, nesse ano, de maneira inédita, a Prefeitura de Rio Branco dá mais um importante passo para a consolidação da construção da paz na educação, ao abrir suas portas para 1000 famílias dialogarem sobre temas que vão fortalecer sua relação com os filhos e com toda a comunidade escolar.
Cerca de 120 educadores socioemocionais, entre diretores de escolas, coordenadores pedagógicos, representantes das Secretarias de Assistência Social e Saúde, serão capacitados e estimulados a conversar com a comunidade sobre o tema “emoções na família” a partir de três eixos fundamentais: diálogo, autoestima e perdão. Os educadores socioemocionais serão os responsáveis pela multiplicação dos temas nas comunidades. A iniciativa da prefeitura prevê a organização de eventos comunitários (ciclos de 8 encontros com famílias) com uma programação dinâmica baseada em vários temas da educação emocional e social, tais como conceitos de família; violência e paz; estilos parentais (diferentes formas de educar); relação família-escola, dentre outros.
De acordo com o Secretário de Educação e Vice-Prefeito de Rio Branco, Márcio Batista, o Liga Pela Paz “é um programa inovador do ponto de vista da política de educação municipal porque abre uma nova perspectiva de trabalhar a educação emocional como uma habilidade fundamental que nossos educadores, funcionários e alunos precisam para estabelecer novos comportamentos frente à vida. A educação emocional é estratégica para melhorar indicadores de aprendizagem e agora com o envolvimento dos pais nesse processo será possível consolidar a união família-escola e isso vai repercutir positivamente na sociedade”.
Para Dora Araújo, Secretaria de Cidadania e Assistência Social o programa dá o suporte necessário para melhorar a convivência de crianças, jovens, adultos, idosos de famílias em situação de vulnerabilidade. “Sem saúde, educação e assistência social não vamos vencer os problemas que atingem as famílias”, disse Dora.
“Essa ação constrói uma nova ponte pela alma das pessoas”, diz Moisés Diniz
A educação, diz João Roberto Araújo, também, precisa de um alicerce – e, para ele, o alicerce da educação são as emoções. “Tão negligenciadas pelos educadores no passado, hoje elas se apresentam como o maior desafio educacional deste século. Elas podem reduzir ou ampliar a racionalidade. O desenvolvimento do raciocínio lógico, matemático, linguístico e da própria memória está profundamente associado ao estado emocional das pessoas e, especialmente, dos alunos nas escolas”, diz o educador.
“Quero parabenizar o Marcus Alexandre e o Marcio Batista para estarem construindo outra ponte, aquela que atravessa a alma da pessoa”, disse Moisés Diniz, que avaliar implantar o programa na rede estadual de ensino.
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