A Eletrobrás prepara duas operações de fusão entre suas empresas de distribuição de energia que atuam na região Norte do País. O objetivo é centralizar a gestão e reduzir os custos dessas distribuidoras, com o propósito de vendê-las no futuro O plano é transformar as empresas Boa Vista Energia e Companhia Energética de Roraima (CERR) em uma única estatal, o que deve ser concluído até o fim deste ano.
A partir da fusão, essa nova empresa fará parte de um novo bloco de distribuidoras aptas a serem vendidas na região Norte, somando-se às operações da Amazonas Energia e da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Ao aglutinar essas distribuidoras, a Eletrobras entende que elas resultarão em um ativo de mais peso, portanto, mais atrativo para os investidores.
A segunda fusão envolve a Eletronorte. O braço da estatal vai absorver as operações de geração e transmissão que pertencem à Amazonas Energia. Esta última ficará, portanto, somente com a parte de distribuição de energia, para que seja vendida separadamente. As primeiras medidas para viabilizar a fusão já foram tomadas. Recentemente, a Eletrobras colocou a diretoria da Eletronorte para tocar as operações da Amazonas Energia.
A holding (sociedade gestora de participações sociais que administra conglomerados de um determinado grupo) também trabalha para estruturar a oferta de um único bloco de quatro distribuidoras – Piauí (Cepisa), Alagoas (Ceal), Rondônia (Ceron) e Acre (Eletroacre) -, o que deve ocorrer entre os próximos 30 a 60 dias.
GESTÃO MAIS CENTRALIZADA – O principal objetivo do governo com a centralização seria melhorar a gestão das distribuidoras federalizadas, que acumulam, somadas, prejuízos de cerca de R$ 1 bilhão. A reestruturação das empresas de distribuição da Eletrobrás faz parte de um esforço da companhia para vender esses ativos à iniciativa privada e se concentrar em empreendimentos de geração e transmissão.
O conselho formado pelos presidentes das empresas do Sistema Eletrobrás decidiu que a Eletronorte não participará do leilão da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, marcado para o dia 19 deste mês. A Eletrobrás já iniciou na última quinta-feira, 7 de maio, o novo modelo de gestão mais centralizado.
O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, lembrou que três estatais federais já confirmaram participação no leilão: Furnas, em parceria com a Odebrecht, além da Chesf e da Eletrosul, que deverão se associar à Camargo Corrêa e à franco-belga Suez em outro consórcio. Lopes é a favor de uma parceria da Eletronorte com o grupo que vencer a disputa.
Fonte: www.udop.com.br
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