O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) apresentou uma indicação na manhã desta terça-feira (5) pedindo uma reforma administrativa no governo do Acre. O tucano acredita que a crise financeira dos órgãos públicos estaria sendo causada pelo inchaço da máquina pública que ampliou o número de secretarias e os cargos comissionados que são concedidos aos aliados da Frente Popular.
O líder do PSDB elogiou a administração de Jorge Viana (PT), que de acordo com ele, “governou o Estado com 10 secretarias, 435 cargos comissionados. E até onde eu sei, governou razoavelmente bem, diferente do governador Sebastião Viana (PT), que tem mais de 900 cargos comissionados e 22 secretarias. O atual gestor mais que duplicou o número de pastas”, alerta Luiz Gonzaga.
O tucano destaca que o governador “tem 25 cargos de secretários adjuntos. Não tem como entender, já que são apenas 22 secretarias, mas o fato curioso é que tem mais gestor do que pastas. Este estado não aguenta. Incharam demais a máquina administrativa e a situação é que não tem dinheiro para nada. Os hospitais não têm medicamentos, os terceirizados não recebem”.
Segundo o oposicionista, enquanto os cargos comissionados são ampliados, “no Jordão, os pais de alunos entraram em desespero porque não tinham pessoas para fazer a merenda. Falta de tudo. Os prédios públicos estão se acabando. Não tem dinheiro para fazer nada. E por que não tem dinheiro? Esta situação tem que mudar. Para isso tem que fazer uma reforma, reduzir a máquina, diz o parlamentar.
Luiz Gonzaga informa que, em 2010, a despesa bruta com pessoal no último ano do governo Binho Marques (PT) foi de pouco mais de R$ 1,3 bilhão. Em 2014, no governo de Sebastião Viana (PT), subiu para R$ 2,3 bilhões. “Quase um bilhão de reais de aumento, isso é um absurdo. É por isso que es situação. Por este motivo é que estou pedindo um reforma urgente”, finaliza.
O líder do PT, Lourival Marques (PT) rebateu as afirmações de Gonzaga. O petista diz que o tucano cometeu um equívoco. “Deputado, em 2010, quanto era o salário mínimo? De lá para pá, já houve aumento de salário mínimo, aumento para servidores e outros investimentos. A folha está superior, mas o senhor fala de 2010, nós estamos em 2015. Gostaria que o senhor fizesse esta reflexão sobre as conquistas dos servidores públicos neste período”, ressalta.
O líder do governo, Daniel Zen (PT) também questionou Luiz Gonzaga. “Os gastos com cargos comissionados e secretários representam apenas 3,98% do total da folha de pagamento. No inicio do governo a folha era de pouco mais de R$ 21 milhões. Hoje é de R$ 48 milhões ao mês. Tínhamos 33 mil – atualmente temos 46 mil servidores”, diz o petista ao apresentar os dados.
Para o Zen, as despesas com cargos comissionados e secretários não representam um inchaço na máquina. “Não é cargo comissionado e secretários que ampliou a folha, mas os aumentos sucessivos para os servidores que estão obtendo conquistas a partir das negociações”, disse o petista ao relembrar o episódio do confronto dos professores com a PM no paraná.
Aqui nós fazemos diferente, nós conversamos com os servidores. Fazemos diferente do governador do seu partido no Paraná. Aqui não descemos a borracha nos servidores. Sempre recebemos as categorias para conversar e debater sobre os reajustes”, finaliza Daniel Zen.
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