Extremamente disputada
A eleição na Capital sempre foi decidida no detalhe, por poucos votos. O quadro atual tem todos os ingredientes para que a disputa pela PMRB entre a oposição e a FPA, no próximo ano, seja a mais acirrada de todos os tempos, em que pese Marcus Alexandre não ser um prefeito banana. Mas é a conjuntura econômica, o desgaste do PT, que criou este caldo de cultura desfavorável a quem está no poder. Some-se a isso a última alagação, que espatifou a cidade.
O desgaste interno
O que chega ser impressionante e perigoso para o PT é que, com o aliado da FPA com quem você conversa, sempre escuta uma crítica, uma queixa, e ranhura interna é a que mais desgasta.
Não pode se fugir da equação
Volto dizer, não há outra equação para balizar a eleição municipal do próximo ano. Se chegar recurso em grande monta para recuperar a cidade, o Marcus toma um fôilego, caso contrário complica. Isso é de fundamental importância para aspirar a reeleição, por ter passado a fase de encantamento com a sua gestão. Disse em colunas do ano passado, que não conseguia encontrar em meio à população críticas ao prefeito Marcus Alexandre. Eram só elogios. E era mesmo difícil encontrar. Agora mudou, é muito fácil, já ouço muitas críticas e muitas contestações, aonde chego. Faltam os recursos necessários para fazer frente às demandas e o desgaste é natural. E você não consegue reverter esta situação só com tapinha nas costas e estar diariamente nos bairros e boas intenções.
O povo é imediatista
O morador do bairro que vê a sua rua tomada por buracos não quer saber de crise econômica, ele é imediatista, quer solução. Chegou a um ponto que, ou a prefeitura atende suas demandas, ou a revolta nos bairros periféricos vai crescer. E aí não adiante o Marcus ser um gestor competente, como de fato é. Com competência, mas sem dinheiro, não vai a lugar algum.
Mesma grandiosidade
Comentário de um empresário da Comunicação, que foi recentemente à Brasiléia, sobre um mega-empresário que está surgindo no Alto Acre: “me lembra muito os arroubos de grandisiodade do Eike Batista, até na explanação sobre seus negócios”.
Não pode ser cobrado
Ocírodo Oliveira, o Zabumba, ser exonerado do DERACRE, não pode ter debitado em sua conta a incompertência, o problema é que com a crise econômica nacional, o órgão está sem caixa para fazer nada.
Órgão das demandas
E o DERACRE é o órgão das grandes demandas rodoviárias, centraliza as cobranças da zona rural. E quando não tem recursos nada pode ser feito pelo órgão.
Completa razão
O vereador Romário Tavares (PSDB) tem razão de estar ressentido com o prefeito Vagner Sales. O ajudou no tempo das cassações e vacas magras e na campanha, o Vagner não o apoiou à Aleac.
Rei morto, rei posto
E o Romário não jogue as suas fichas no Márcio Bittar para segurar sua candidatura a prefeito de Cruzeiro do Sul, a partir de Junho o presidente do PSDB será o deputado federal Werles Rocha .
Erro político e queimação
O professor Marcelo Siqueira é um dos quadros mais preparados do PT do Juruá. Seu erro foi ter sido candidato a deputado estadual sem ser prioridade do PT, o que acabou lhe queimando.
Não pode ser fora do contexto
Analisar a sua fraca performance como candidata a deputado estadual, como alguns fazem, sem colocar isso num contexto que foi candidato com a cara e a coragem, isso não é correto.
Deve ser o montana jack
Leio declarações do senador Sérgio Petecão (PSD) de que seu partido terá um nome à PMRB para discussão na oposição. Olhando o quadro do PSD, deve ser bem o anão Montana Jack.
Fora da eleição
Com sérios problemas jurídicos, o ex-prefeito de Epitaciolândia, José Ronaldo (PSB), está fora da disputa pela prefeitura do município no próximo ano. Podia não ganhar, mas teria muitos votos.
Praticamente um rompimento
A dura resposta do Dudé Lima, um dos assessores mais próximos do Tião Viana, ao presidente do PDT, Luiz Tche, teve aval superior, jamais teria atacado o Tchê no fígado, sem ter respaldo.
O dudé só se defendeu
O ex-deputado Luiz Tchê (PDT) não pode reclamar de nada, o Dudé foi atacado, rebateu, numa defesa que foi de todos os assessores mais próximos do governador. O jogo na política é jogado.
Não é bem visto
O presidente do PDT, Luiz Tchê, não tem problemas de relacionamento apenas com assessores do Tião Viana, a cúpula do PT não o suporta nem um pouco, por ficar entre a FPA e oposição.
Na lista dos não confiáveis
Na lista do PT dos não confiáveis, o nome do ex-deputado Luiz Tchê aparece em destaque. Nesta briga resta saber como ficarão os deputados do PDT, Jesus Sérgio e Heitor Junior.
Uma surpresa
Não apostava um centavo a favor, mas o deputado federal Léo Brito (PT), é o destaque da bancada federal do Acre, sempre presente nos grandes debates nacionais e surfando na mídia.
Cargos no governo
Tanto o deputado Jesus Sérgio (PDT) como o deputado Heitor Junior (PDT) têm cargos no governo. O problema é que pela lei, o mandato não lhes pertence, mais ao partido.
Acusação sem sentido
Entrando no cerne da questão: se o deputado Luiz Tchê diz que nunca conseguiu falar a dois com o Tião Viana, a culpa não é de nenhum assessor. O governador foi quem quis assim, lógico.
Precisa de uma resposta
A secretária de Educação precisa esclarecer se de fato como professora de Educação Física, lotada no CERB, há 1 ano, a vereadora Rose Costa (PT) não dá aulas e continua recebendo.
Nome e sobrenome
A denúncia tem nome e sobrenome: Atevaldo Santana, o Bibite, em e-mail a esta coluna. Não custa nada responder se o senhor Atevaldo mentiu ou falou a verdade. Quem cala consente.
Diminuição da maioridade penal
Em qualquer consulta popular sobre a diminuição da maioridade penal, venceria disparada a corrente que quer baixar para 16 anos. É bom os deputados estarem antenados com a rua.
Quem vai mandar em quem
Caminha célere a fusão do PSB com o PPS. Trazendo para o Acre, o PPS é oposição ao governo Tião Viana e o PSB sempre esteve na fila do gargarejo do PT. Com a fusão, quem vai mandar em quem?.
Me admiro é do Flaviano Melo
Das críticas da deputada Eliane Sinhazique (PMDB) eu nem me admiro. Ela quer é criticar por criticar. Mas me admiro do deputado federal Flaviano Melo (PMDB), um político equilibrado, que construiu o Manoel Julião e outros conjuntos habitacionais, ser contra a construção da “Cidade do Povo”, que deu habitação a quem não tinha e tirou milhares de famílias de áreas alagadiças e insalubres. Ficar jogando para a platéia com questiúnculas, nunca foi seu estilo. Mas, no caso em tela, arararuta tem seu dia de mingau. E o pior é surfar em cima de uma mentira de que as casas da “Cidade do Povo” foram alagadas, o que não aconteceu. Flaviano Melo, política pequena nunca foi a sua praia, é uma tanga que não lhe cai bem.
Faz um estrago
Se for candidata a prefeita de Rio Branco, com certeza é séria aspirante a ficar na rabada da balsa. Mas, se a ex-deputada federal Antonia Lúcia (PSC) for candidata a prefeita de Senador Guiomard, tem chance na disputa, por ter nascido lá e ter recursos para a campanha, o que já são dois ingredientes a seu favor.
Em tese, favorável para a oposição
O quadro em Cruzeiro do Sul começa a tomar com tornos nítidos dentro da oposição, afunilando numa candidatura única à prefeitura, que pode ser do ex-deputado federal Henrique Afonso (DEM) ou do ex-deputado federal Iderley Cordeiro (PR). Ambos com bases eleitorais sedimentadas no município. O PT precisa encontrar um bom nome se quiser tomar a prefeitura da oposição e derrotar o coronel Vagner Sales, há dois mandatos como prefeito. A questão é que nome? Dentro dos quadros da FPA não tem, terá que buscar fora. É o dilema do PT.
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