Porco espinho no colo
O PT deve estar a perigo e pegando novos filiados pelo laço. É a única explicação que se pode chegar com a filiação do encrencado prefeito de Acrelândia, Jonas da Farmácia, que faz uma administração desastrada e cheia de problemas jurídicos. Já foi por isso até afastado da prefeitura. A nova aquisição do PT equivale a colocar um porco espinho no colo para acariciar.
Presente de pai para filho
A filiação do Jonas da Farmácia no PT é um presente político para o grupo do Tião Bocalon e servirá de uma bela bandeira negativa a ser usada contra os petistas na eleição municipal.
Porteira aberta
Foi-se o tempo que para entrar no PT, no Acre, era por uma cancela apertada, hoje se filia por uma porteira aberta. E assim mesmo o PT tem sérias dificuldades em filiar políticos de peso.
Pode esquecer
O advogado Roberto Duarte se filiou ao PMDB defendendo a candidatura própria para prefeito da Capital. Se o PMDB for por esta via, esqueça ser ele o candidato. No máximo a vereador.
PMDB é famoso
O PMDB é famoso por podar novas lideranças. E os que ousam contestar a executiva regional são jogados ao ostracismo. Aí está o ex-deputado João Correia, condenado ao exílio eterno.
Conde de monte cristo
Correia é no PMDB a versão paroquial do personagem do escritor Alexandre Dumas, “O Conde de Monte Cristo”, que teve que amargar uma condenação inocente numa masmorra francesa.
Muda a configuração
É forte no Congresso a tese de mandato de dois anos para prefeito e vereadores no próximo ano, sem direito à reeleição, para a coincidência de mandatos. Isso mudará a configuração das candidaturas.
Inibe as candidaturas
Quem é o candidato a prefeito pela oposição que vai querer disputar um mandato de dois anos e ser proibido de disputar a reeleição? Este modelo é bom para quem já é prefeito.
Guru político
O deputado federal Silas Câmara (PSC), marido da Antonia Lúcia, é hoje o guru político do prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, que deve deixar o PSDB para entrar no seu grupo.
Tudo tem seu lugar e tempo
Nada contra os evangélicos. Nada contra suas orações. Mas tudo contra fazer culto nas dependências da Assembléia Legislativa, deviam deixar o messianismo para suas igrejas.
Nem aparecer
Jornalistas que cobrem os trabalhos da Assembléia Legislativa se combinaram, quando houver sessões solenes nos dias destinados aos debates não comparecem e não dão uma linha.
Festival de puxa-saquismo
Mesmo porque este tipo de sessão é um festival de puxa-saquismo, um enchendo o ego do outro, com discursos bolorentos, enfim, dá é sono em quem se arrisca a ouvir os discursos.
Nada resolvido
Não será fácil convencer o ex-prefeito Deda (PROS) a não lançar candidato a prefeito em Rodrigues Alves. Abrir mão seria como colocar um adversário na prefeitura para atanazá-lo.
Lideranças maiores
O casal Deda-deputada Maria Antonia são as maiores lideranças de Rodrigues Alves. Na eleição passada Deda ganhou a eleição e só não assumiu por pendências jurídicas.
Assume o Jamil
O Pastor Agustinho, da Igreja Batista do Bosque, diz que assume ter pedido ao Tião Viana a ida do Jamil Asfury para a Secretaria de Habitação, mas nega a indicação do Gemil para o DETRAN.
Um novato que deu certo
O Léo Brito (PT) é um deputado federal que deu certo em Brasília. Ao contrário da maioria, ocupou espaços importantes nas comissões parlamentares e é presente nos grandes debates.
Não se trata de gazeta
É plenamente justificada a ausência do deputado Eber Machado (PSDC) das sessões da Aleac, acompanha o irmão Eliazar Machado em exames especializados em São Paulo.
Carta fora do baralho
O ex-prefeito Itamar de Sá (PT) é carta fora do baralho para disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul, tem algumas pendências jurídicas de quando foi prefeito de Marechal Taumaturgo.
Bom articulador
Mesmo não sendo candidato, Itamar de Sá é muito importante como articulador político.
Óculos com grau vencido
Todo mundo que vai ao Jordão diz que a cidade lembra uma terra arrasada com tanto abandono. Só o deputado Jenilson Lopes (PCdoB) vê no Jordão uma Paris na floresta.
Votou pela modernidade
O deputado federal César Messias (PSB), ao votar a favor do projeto da terceirização votou pela modernidade. Aliás, até que enfim o César foi notícia, seu mandato andava murcho.
Vai fazer figuração
Em Xapuri, se o PT lançar o ex-prefeito Bira para disputar a prefeitura vai para a balsa.
Disputa interessante
Em Xapuri, em 2016, o município será palco de uma disputa interessante, entre os deputados Antonio Pedro (DEM) e Manoel Moraes (PSB), cada um com o seu candidato a prefeito.
Desabafo do Assis
O presidente do PPL, Assis, manda um e-mail com a seguinte colocação: – os chamados partidos nanicos pelos barões do PT e PCdoB, desta vez estão unidos. Nem Márcia Regina, nem Gemil e nem Gabriel Forneck terão a mínima chance de ser vice do Marcus Alexandre. Já ficou deliberado que os pequenos partidos é quem vão indicar. E finalizou disparando: o PT sem os chamados nanicos é um zero à esquerda, e não terá nenhuma chance de reeleger o Marcus.
Precisa se reinventar
O PT discute neste fim de semana na Capital os novos rumos da política. Para ser um bom debate tem que primeiro calçar a sandália da humildade. Começar reconhecendo que ganhou a eleição para a PMRB e as duas últimas para o governo de forma arrastada. Pela bola da vez, como se diz no jogo de sinuca. Os tempos são outros, o PT não tem a hegemonia do início da FPA, vive uma crise de credibilidade com os escândalos nacionais, enfim, precisa se reinventar.
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