Terceira via em construção
O presidente do PDT, Luiz Tchê, trabalha para lançar um candidato a prefeito de Rio Branco, que seja novo, de credibilidade, e que possa ser uma opção alternativa na eleição do próximo ano à PMRB. A justificativa dele é política: – os pequenos partidos só terão respeito com candidaturas próprias. Só como aliados, num provável segundo turno, não terão peso algum; com candidato próprio, mesmo perdendo, haverá respeito obrigatório num segundo turno.
O único que tem cangote grosso
Dos presidentes de partidos nanicos, Tchê é o único que tem cangote grosso para defender a idéia de candidatura própria à PMRB, levar este projeto adiante e enfrentar qualquer pressão.
Suporte nacional
Luiz Tchê tem a seu favor ser amigo próximo do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que, segundo a VEJA desta semana, ele está de malas prontas para abandonar a aliança com o PT.
Buscar caminho próprio
Segundo o que me explicou Luiz Tchê, não se trata de seu rompimento com a FPA, mas do PDT buscar um caminho próprio, naquela velha tese de que, quem não aparece, desaparece.
Só por isso cresceu
O raciocínio do Tchê é mais que correto. O PT só é hoje um grande partido porque sempre teve candidatos majoritários próprios, mesmo no seu início, quando vivia da venda de camisetas.
Assinaria embaixo
Não vejo na terceirização perigo para classe trabalhadora. Assinaria embaixo o artigo do empresário José Luiz, da MIRAGINA, contestando os argumentos contra da turma do atraso.
Outro parâmetro de lealdade
O presidente do PHS, Manoel Roque, é o dirigente de partido nanico mais fiel que conheço ao projeto da FPA. Por isso me estranha ser o único dos nanicos a não ser beneficiado com um cargo no governo. Tenho outro parâmetro de lealdade: lealdade tem sempre mão dupla.
Quem tentar fica atolado ou quebra
Quem tiver carro pequeno melhor não tentar chegar em Cruzeiro do Sul, pode quebrar o veículo nos milhares de buracos ou afundar nos atoleiros da BR-364. A Nota do DNIT é clara.
Retrato fiel
Nova leva de prefeituras tiveram repasses federais bloqueados por falta de prestação de contas, o que mostra que a quebradeira está muito ligada ao despreparo dos prefeitos.
Prefeituras acabadas
Os futuros prefeitos vão receber as prefeituras dos derrotados uma verdadeira massa falida.
Com moro
O deputado federal Léo Brito (PT) e uma comissão de parlamentares vai amanha à Curitiba conversar com o Juiz Federal Moro, querem mais informações sobre a “Operação Lava-Jato”.
Quem vai para o sacrifício?
O PSB terá dificuldade de montar uma chapa para vereador de Rio Branco. Com quatro vereadores, quem é o candidato novo, sem estrutura, que vai para o sacrifício como escada?.
Bananas do mesmo cacho
Ou ficando o Gabriel Maia na presidência do PSB ou entrando o João Pereira, não mudaria nada, são bananas do mesmo cacho. Tanto um como outro são subservientes ao PT.
Grata surpresa
O deputado Daniel Zen (PT) é a grata revelação desta legislatura. Desenvolto na tribuna, elevando o tom só quando se torna necessário, e fazendo bem a defesa do governo.
Bajulação não ajuda
A deputada Leila Galvão (PT) erra ao levar a uma reunião para avaliar seu mandato só os cabos-eleitorais, não ampliando á comunidade. A bajulação dos seus não a ajuda em nada.
Chupando os dedos
Deu cargos do governo, em Brasiléia, só aos próximos, os outros estão chupando o dedo.
Pelo beiço, que nem boi bravo
Aliado do prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino, com quem conversei ontem, foi irônico sobre o afastamento do ex-prefeito Nilson Areal: “ele virá para o nosso palanque pelo beiço”.
Único espaço
E completou: “se contente com espaço para a Leuda Areal ser candidata á vereadora”.
Menino dos olhos
Quem mais defende o afastamento político do prefeito Mano Rufino do ex-prefeito Nilson Areal é o ex-deputado Gilberto Diniz (PTdoB), hoje, o novo menino dos olhos do Mano.
Cena mais esperada
Como Gilberto se aliou ao PT, de quem era crítico feroz na Aleac, a cena mais esperada em Sena é ver o Idel Diniz de camisa vermelha abraçado ao Tião Viana no palanque do Mano.
Só se estivesse louco
Quem quiser ver o deputado federal César Messias (PSB) sair do prumo é aventar a possibilidade dele disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Está certo, só sendo louco.
Bola da vez
Ouço sempre de defensores do PT e da oposição que o nome mais forte hoje para vencer a eleição para prefeito de Cruzeiro do Sul é o Iderley Cordeiro (PR), que ressurgiu das cinzas.
Observação de um peemedebista
De um peemedebista do Juruá à coluna “se o Vagner Sales insistir com a candidatura do Jonathan Donadon vai perder. E se o PT fizer o prefeito o Vagner vai viver um inferno astral”
Repasse retomado
O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, ligou para dizer que, os repasses federais estavam bloqueados como deu a coluna, mas foram normalizados, e culpou o ex-prefeito Zé Ronaldo.
Não recebeu uma ruela
O prefeito de Santa Rosa, Rivelino, deve estar rindo da ameaça de expulsão do PSDB feita pelo deputado federal Werles Rocha (PSDB). Ele se elegeu sem precisar de uma ruela do partido.
Projeto meritório
Foi sancionado pelo governo o projeto da deputada Maria Antonia (PP) que cria a Semana de Prevenção e Combate à Hanseníase. Quer transformar a Semana num fórum de debates do tema. É uma medida relevante.
Como lhe levar a sério?
A presidente Dilma sancionou o aumento milionário e imoral do Fundo Partidário. Com que moral vai daqui em diante falar de crise econômica para justificar o pacote fiscal de maldades?.
O eunuco, a amada e a dança do ventre
A frase eu ouvi ontem pela manhã em uma roda política: “O PCdoB era a amada e principal odalisca do harém político do PT. Hoje foi rebaixado a eunuco. A nova amada e cortejada do PT é o PSB, e nem foi preciso o deputado federal César Messias (PSB) dançar a Dança do Ventre, para o seu partido ser o segundo que mais tem cargos no governo”.
Cosme e damião
De “brigados de mal” – como se costuma dizer – o deputado federal César Messias (PSB) e o senador Gladson Cameli (PP) viraram amiguinhos políticos. Tolo de quem acreditou naquela briga planejada de ambos, é bom lembrar que, tanto o César como o Gladson são “Camelis”. Isso diz tudo.
Fim do festival de sessões solenes
A Aleac só tem sessões nas terças, quartas e quintas-feiras. E aí que ocorrem os debates e justificam a existência de um parlamento. Quando um deputado apresenta um requerimento de sessão solene numa quinta-feira, seja ou não justa a homenagem, deixa só dois dias de trabalho no plenário. Sessão solene é só salamaleque. A mesa diretora poderia fixar as as sextas-feiras para estas sessões. E deixar três dias para os debates parlamentares. A farra de homenagens tem de acabar. A Aleac não pode virar uma mera casa de paparicos.
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