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Rainha do “Fast Food” do Mercado vai ser despejada


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A reforma do Mercado do Bosque, que está prevista para iniciar em duas semanas, é comemorada e ao mesmo tempo gera preocupação para quem trabalha no local.


Umas das mais tradicionais comerciantes do mercado, a dona Antônia Maria Rodrigues Pereira, que é destaque esta semana no caderno Gente, Economia e Negócios do ac24horas (leia aqui),  teme que seu espaço, o Café da Toinha, seja reduzido de 60 metros para 20 metros após a reforma do local.

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Para se ter uma ideia, Toinha, como é conhecida, investiu cerca de R$ 150 mil no lugar, onde hoje gera 16 empregos. “A gente tá um pouco nervosa porque da forma como tá o projeto vão diminuir o espaço e da forma como está não vai dá pra eu trabalhar como eu trabalho hoje. Porque eu tenho muita gente trabalhando comigo. Eu não tenho culpa se eu cresci aqui no mercado. Tudo que eu tinha eu investi aqui no meu espaço e agora que pensava que ia tirar o dinheiro da minha reforma vem a reforma da prefeitura e aí eu vou ficar praticamente sem nada”, diz Toinha.


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As obras serão feitas em duas etapas. Na primeira serão contempladas as pensões e o galpão do Mercado. Na segunda as lojas e o corredor que dá acesso a avenida Nações Unidas. A reforma vai custar cerca de R$ 2 milhões.


O prazo da primeira etapa vai durar cerca de quatro meses. Nesse período, as pensões vão funcionar em  uma instalação provisória em um estacionamento em frente ao Mercado do Bosque. A prefeitura assegura que todas as instalações obedecerão as normas sanitárias, porém as donas de pensões são contrárias porque em frente ao lugar em que o Município planeja instalar a estrutura há várias caixas de lixo. “Os urubus voam por lá e é tudo sujo, como vai ser isso. Se aqui as vendas já está ruim, imagina lá”, questiona a permissionária Darleide Ferreira de Moura.


Dona Toinha, por outro lado, diz que pretende alugar outro ponto porque a estrutura que será montada pela prefeitura é pequena e não comporta sequer seus equipamentos.


Procurada por ac24horas na tarde desta quarta-feira, a secretária de Obras do Município, Cláudia Ramos Cunha, disse que no sábado passado durante uma reunião os proprietários de comércios e pensões ficaram cientes das mudanças que ocorrerão a partir da reforma do Mercado.


Sobre a situação do Café da Toinha, Cláudia Ramos informou que a questão está sendo “conversada” e antecipou que não haverá redução no espaço da comerciante. O que irá ocorrer no Mercado, segundo a secretária Obras, será  uma readequação conforme as normas da Vigilância Sanitária.


Sobre o lugar provisório, Cláudia Cunha disse que todas os containers de lixo serão removidos do local


“Nós pretendemos fazer um ambiente da melhor forma possível lá. Estamos conversando com os permissionários. É um espaço provisório igual nós fizemos nas pensões que fica ali em frente ao Mercado Elias Mansour”, informou.


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