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Aliados da FPA do Acre reclamam que até “cachorro” é nomeado

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unnamed (2)As coligações partidárias que aconteceram nas mais recentes eleições do Acre são um verdadeiro “samba do crioulo doido” ideologicamente falando. Só para dar um exemplo: quais as similaridades entre o estatuto programático do PC do B com o do PTN? Evidentemente que nenhum. Um partido teoricamente de esquerda e o outro de extrema direita. No entanto, os dois partidos fizeram parte da mesma coligação, a FPA, que elegeu o governador Tião Viana (PT). Essas contradições acabam sendo minimizadas porque giram em torno do mesmo interesse, os cargos comissionados que podem ser oferecidos pelo “poder”. Mas como o Estado vive tempos de “vacas magras” a disputa pelos DASs está se tornando cada vez mais conturbada. Uma importante liderança do PC do B fez esses dias o seguinte comentário pra mim. “No Juruá os petistas estão conseguindo nomear até os ‘cachorros’ para os cargos de confiança. Enquanto isso, os outros partidos estão se sentindo alijados do processo.” A frase revela que não é um projeto de Governo que une os contraditórios na política, mas o anseio de sobrevivência. Isso serve tanto para a FPA quanto para a oposição.


Problema nacional
Não é só no Acre que o Governo acaba ficando refém de pequenos partidos, conhecidos como “nanicos”. A presidente Dilma (PT) também tem enfrentado muita rebeldia de “aliados” sedentos por cargos dentro da estrutura de poder.

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PDT com os dois pés fora
No Acre, o presidente do PDT, ex-deputado estadual Luiz Tchê (PDT) não esconde a sua insatisfação com a atual gestão. No plano nacional os cinco senadores trabalhistas estão defendendo a saída do partido do Governo Dilma.


Preço pode ser alto
A rebelião dos “nanicos” capitaneada por Tchê na ALEAC pode terminar mal. Uma fonte me informou que o presidente da Casa, deputado Ney Amorim (PT), anda bravo com Tchê, que é assessor especial do poder legislativo.


Voto para um e reclamações para outros
Tenho notado um fato interessante. Eleitores que votaram em deputados estaduais e federais da FPA quando têm algum problema procuram os de oposição. Como sabem do comprometimento dos parlamentares FPA que dificilmente denunciarão certas situações vão reclamar à oposição.


Presidentes unidos
A coluna já tinha publicado a posição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) contra o impeachment da presidente Dilma (PT). O assunto mereceu grande destaque na edição de final de semana da Folha de São Paulo.


“Destaque” nacional
O deputado federal Sibá Machado (PT), eleito pelo Acre, tem merecido a atenção da mídia nacional. O paraense desde que se tornou líder do PT na Câmara tem gerado manchetes em cima de manchetes. Os repórteres adoram entrevista-los porque os seus depoimentos acabam virando piadas nas redes sociais.


A próxima do Sibá
O parlamentar jogou a culpa das manifestações anti-Dilma na CIA e defendeu empréstimo de dinheiro público para empresas investigadas pela Operação Lava Jato. Mas o repertório “sibaniano” ainda não se esgotou. Na próxima sessão da Câmara Federal, na quarta 22, ele vai fazer a defesa intransigente do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, preso pela Polícia Federal.


Devagar com o andor…
Acho lastimável o Sibá assumir posições “estabanadas” contraditórias à maioria da opinião pública brasileira. Claro que o papel de um líder partidário é defender os interesses da sua agremiação. Mas Sibá poderia fazer isso de forma mais coerente e diplomática. Tem coisa que ele fala que parece suicídio político em rede nacional.


…o santo é de barro
Acho que falta uma melhor orientação ao Sibá Machado da Executiva Nacional do PT. Conheço o Sibá Machado desde os tempos em que era senador, substituindo a então ministra Marina Silva (Rede). Ele tem potencial para ter um desempenho como líder do PT menos risível do que está tendo.


Ciumeira gospel
O Pastor Luiz Gonzaga da Assembleia de Deus se retirou da política, pelo menos por enquanto. Mas ouvi alguns comentários de que ele teria ficado chateado pelo fato do Pastor Agostinho Gonçalves, da Batista do Bosque, estar sendo muito bem contemplado na atual gestão da FPA.


Vale o escrito
Na política o que vale é voto. O grupo do Pastor Gonzaga não elege ninguém desde o deputado estadual Elder Paiva (PEN). Já Agostinho conseguiu recentemente ajudar a eleger uma deputada estadual e um federal.

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Quem tem pressa come cru
O vereador Romário Tavares (PSDB) se precipitou. Lançou seu nome à prefeitura de Cruzeiro do Sul com muita antecedência. Os seus adversários se mobilizaram e rifaram a sua candidatura. Para sobreviver às suas intenções políticas terá que criar um plano B.


Mudança necessária
Se a FPA disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul com políticos tradicionais vai amargar mais uma derrota. Uma importante liderança da região me revelou que o único caminho viável para uma vitória eleitoral seria encontrar alguém “novo” com uma mentalidade mais ampla.


Rabo de palha
Políticos com passados “nebulosos” não têm como dar certo numa eleição em que as redes sociais não deixam mais nada escondido debaixo do tapete. Imaginem uma disputa em que os mal feitos se sobreponham aos projetos de bem estar para o município?


Chumbo trocado não dói
Se as eleições municipais repetirem a tendência nacional a corrupção será um dos seus assuntos principais. O risco é o eleitorado ter que escolher entre aqueles que “roubaram mais ou menos”. Uma verdadeira tragédia para a vida social brasileira. Os projetos de gestões esquecidos em detrimento da honestidade dos candidatos. Imaginem só, políticos que administraram municípios e colecionaram processos por desvios de dinheiro público voltando como protagonistas nas disputas das prefeituras. Uma tragédia que o povo acreano não merece assistir. Já passou da hora de haver uma grande renovação política no Estado.


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