Essa noite de quarta-feira que recém passou foi de plenas surpresas para a torcida acreana. Primeiro pela surra que o Galvez levou do Alto Acre, na Arena da Floresta. Três a zero sem piedade ou qualquer resquício de remorso, pelo campeonato estadual. Segundo, dada a boa partida jogada pelo Rio Branco contra o Vasco, em São Januário, pela Copa do Brasil.
Quando Galvez e Alto Acre pisaram o palco do jogo, penso que nem o mais apaixonado torcedor do Alto Acre imaginava que a vitória do time da fronteira seria tão fácil. O desempenho dos dois times no campeonato era totalmente diverso. Enquanto o Galvez havia ganhado cinco das seis partidas disputadas, o Alto Acre havia empatado apenas uma em cinco.
Mesmo desfalcado de três jogadores titulares (Diego, Thiago e Zagalo), ainda assim o Galvez posava de favorito. Fosse numa bolsa de apostas de Londres, provavelmente se pagaria uma libra e meia em cada umazinha apostada no Galvez. Já o Alto Acre, nessa mesma bolsa, quem apostasse nele certamente levaria umas dez libras por cada uma de aposta.
Em se tratando de futebol, entretanto, meus caríssimos leitores, existem deuses sarcásticos, prontos a fazer da lógica um brinquedo de criança. E assim, ninguém ganha de véspera, nem por ser mais bonito, muito menos por ser mais rico. O favoritismo fica fora das quatro linhas, subverte o raciocínio cartesiano e nos apresenta cascatas de perplexidade!
Por volta das 20 horas, quando sua Excelência, o árbitro da partida, soprou pela última vez naquela noite o seu apito, a delegação do Alto Acre esqueceu até que uma tragédia natural havia reduzido a escombros, cerca de um mês atrás, algumas das cidades representadas pelo time. Uma gota de alegria transbordou do pote de dor que havia sido deixado pela alagação.
Quanto ao Galvez, que viu escorrer pelo ralo a possibilidade de terminar o primeiro turno na ponta da tabela de classificação, ao contrário disso, foi dormir de cabeça inchada. Mais ou menos, talvez, como se sentiu o personagem da história que lhe empresta o nome, que fundou um país, mas só chegou a governar por alguns meses: foi deportado para a Europa!
A outra surpresa da noite, como eu disse antes, foi proporcionada pelo Rio Branco. O Estrelão encarou os reservas do Vasco, lá na casa deles. Caiu, mas cumpriu bem aquela parte do hino que fala de não recuar, nem temer, mesmo que a luta seja renhida. Digo surpresa porque, de verdade mesmo, muitos torcedores temiam uma daquelas goleadas desmoralizantes.
Os braços abertos do Cristo Redentor sobre a Guanabara abraçaram com igual carinho tanto o Vasco quanto o Rio Branco. E assim, “entre mortos e feridos”, como se dizia nos anos mais antigos do passado, “escaparam todos”. O Estrelão voltou pra casa de cabeça erguida e o Vasco cumpriu a obrigação de passar de fase na Copa do Brasil. Sigamos, pois!
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