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BR-364 entre Sena Madureira e Cruzeiro está quase intrafegável

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Da redação ac24horas

Seguir pela BR-364, no trecho entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul tem sido um enorme desafio. Há em quase toda estrada uma grande quantidade de buracos e lugares com atoleiros.


Uma viagem entre Rio Branco e Tarauacá, por exemplo, dura até sete horas, isso se não tiver chovendo. Nos 80 quilômetros entre Sena Madureira e Manuel Urbano há desmoronamentos de um lado e outro da pista.


Há uma semana, ac24horas vem recebendo várias fotos de internautas mostrando o estado da rodovia. São pessoas que precisam da estrada para sobreviver, caminhoneiros, motoristas e moradores das cidades ao longo da estrada.


“A gente sai sei horas de Tarauacá e só chega aqui em Rio Branco à tarde e olhe lá. Porque se tiver num carro pequeno e tiver chovendo é um problema. Tem buraco demais”, diz o comerciante José da Costa Damião.


A reclamação é geral de quem trabalha na estrada, como é o caso dos motoristas de ônibus. O dono de uma empresa que faz a linha Rio Branco/Cruzeiro do Sul, que para não ter seu nome divulgado, disse que a qualquer momento pode parar de fazer o trajeto por causa das pésimas condições da estrada.


Nos últimos 15 anos de obras dos governos da Frente Popular, a BR-364 entre a capital e a região do Juruá já consumiu mais de R$ 1,5 bilhão, mas até hoje não ficou pronta.


Há duas semanas quando esteve em Brasília, no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão responsável pela rodovia, o governador Sebastião Viana assegurou que o governo se comprometeu em fazer o trabalho de recuperação da estrada.


“Os grandes buracos nesse trecho de Tarauacá/Liberdade já foram tampados. Os serviços avançarão mais rápido quando as chuvas diminuirem, por enquanto tem chovido muito. Outra boa notícia é que, no verão, será feito recapeamento do trecho entre Sena e a comunidade do Liberdade, próximo a Cruzeiro do Sul”, disse no final do mês de março passado o governador.


O ac24horas tentou falar com o presidente do Dnit, Fabiano Cunha, mas não obteve resposta.


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