Ícone do site ac24horas.com – Notícias do Acre

Petistas já falam em ‘sacrifício’ para salvar projeto Lula em 2018

Com um discurso cada vez mais pessimista em relação ao governo Dilma, alguns líderes petistas já falam internamente em “sacrificar” onde for necessário, para tentar salvar o projeto de trazer Lula de volta como candidato à Presidência em 2018. Diante do desgaste de imagem que atinge o governo, o partido admite que Lula já não tem mais o mesmo potencial para “salvar a pátria” que teve no passado. E, se a situação se agravar ainda mais, vai preferir ficar fora da disputa a se lançar numa corrida com pouca chance de vitória.


Dados divulgados nesta terça-feira pelo Datafolha reforçam o sentimento que já roda a algum tempo dentro do partido. Em novembro de 2010, o instituto apontava que 71% dos entrevistas consideravam Lula o melhor presidente que o Brasil já teve. Agora, são 50%, segundo noticiou o jornal Folha de S. Paulo.


Segundo um petista, a avaliação que se faz internamente é que a situação ainda é “reversível”, mas a janela fica menor mês a mês. Fala-se no partido em pelo menos dois anos de ajustes duros. E, em geral, as declarações são acompanhadas de frases como “temos que dar o braço agora, para salvar o que ainda pode ser salvo lá na frente” ou ainda “se não sacrificarmos Dilma agora, não tem Lula em 2018″.


O PT entende que precisa, antes de tudo, amenizar seu próprio desgaste. Por isso, o partido tem se concentrado principalmente em fazer a defesa de seu “projeto para o país”, mais do que do governo Dilma especificamente. Parte das apostas nesse sentido estão apoiadas na realização do Congresso do PT, marcado para junho, em Salvador. A esperança é de que um “evento histórico” ajude a reconectar o partido com sua base e criar as condições para que seja de fato competitivo numa corrida presidencial.


Confira mais postagens do Blog Poder Online


Sair da versão mobile