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Em ofício ao STJ, Viana nega acusações de delator da Lava-Jato

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tiao orandoO governador do Acre, Sebastião Viana, do PT, negou em ofício apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que suas campanhas tenham sido beneficiadas com dinheiro desviado da Petrobras. Viana pediu, ainda, o arquivamento do inquérito aberto contra ele em decorrência da Operação Lava Jato, desencadeada pela Polícia Federal (PF).


Para a Justiça, o chefe do Executivo acreano afirmou que “jamais solicitou ou recebeu vantagem econômica indevida a qualquer pessoa”. Viana deixa claro ser inocente. Paulo Roberto Costa afirmou, em delação premiada, que Sebastião pediu R$ 300 mil para sua campanha em 2010, e Youssef teria anotado o valor pago em uma agenda.

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O governante do Acre destacou ainda, segundo a reportagem da TV Globo de Brasília (DF), que recebeu R$ 300 mil da Iesa Óleo e Gás em 2010, mas que, “somente agora, em virtude do noticiário de imprensa, o manifestante soube que o nome dela foi mencionado […] na denominada Operação Lava Jato”. Para o político acreano, toda a origem da doação foi legal e houve registro no Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC).


“O manifestante, em campanha eleitoral, não tinha tempo para identificar as pessoas doadoras, sejam físicas ou jurídicas.” […] Se é produto de propina ou vantagem indevida, o manifestante ignora, mas sempre repudiou condutas dessa espécie, porque, no mínimo, contrárias à ética e à moral, se não contrárias ao Código Penal”, diz trecho do ofício enviado por Sebastião Viana.


O petista pede ainda a “máxima celeridade” na investigação para que cesse seu “sofrimento moral”. O governador ressalta que tem certeza de que a investigação será arquivada.


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