Em comparação ao primeiro ato público, o segundo “Fora Dilma, Fora PT” está sendo um fiasco. Já passa das 15h25 deste domingo, 12 de abril, mesmo assim, o público presente está com nível abaixo do esperado para a atividade.
No alto das escadarias do Palácio Rio Branco, três irmãs. Ambas parecem não desanimar, mesmo que com o pequeno público ali presente. Com faixas de protestos e com a bandeira do Brasil em punho, a professora de idiomas e economista, Maria Barbosa Teixeira, diz lamentar a baixa participação popular.
Com expressões de indignação, Maria Teixeira conta que já foi petista e que defendia com “unhas e dentes” o Partido dos Trabalhadores (PT), mas a economista diz sentir “extrema vergonha” do que se tornou o PT para o país.
“Já fui da militância petista, eu e minhas irmãs lutamos para colocar o PT onde está, mas hoje o que temos é muita vergonha. Minha cabeça não aquenta mais ver esse país do jeito que está. Tem muita coisa errada, nunca pensei que o PT fosse se torna essa quadrilha que está ai no poder. Estou fazendo minha parte, aconteça o que acontecer estarei tranquila porque não fui cumprisse diante do que estão fazendo com nosso país”, desabafou a professora.
Do trio elétrico, Breno Carrilho, organizador do manifesto, convoca a população que parece estar “deitada em berço esplêndido”. Os gritos de ordem do manifestante parecem ecoar aos ventos frente ao pequeno número de participantes.
“Não interessa se aqui tem 20 ou 2 mil pessoas, o que importa é que estamos dizendo não a corrupção, a esse governo que tenta afundar nosso país. Vamos lá minha gente, venham! Levante sua voz e diga NÃO! Aqui tem um povo que não está conformado com essa situação. Aqui tem um povo que não interessa a circunstância, não aceita a corrupção. Nós vamos dizer não a corrupção e fora PT”, grita Carrilho.