Durante a CPI da Petrobras, nesta quinta-feira, o deputado Léo de Brito (PT) saiu em defesa do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, investigado da Operação Lava Jato, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
A defesa do parlamentar acreano ocorreu depois que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) fez duras perguntas ao tesoureiro do PT com afirmações de Vaccari Neto é “criminoso” ao citar que o petista responde a diversos processos.
Depois do interrogatório do deputado tucano, Léo de Brito pediu questão de ordem ao presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB).
“(O deputado Carlos Sampaio) prejudicou e chamou de criminoso o depoente. E eu gostaria de embasar na decisão que foi tomado no HC pelo ministro Ayres Brito e também pelo ministro Celso de Melo. Gostaria de ler para vossa excelência para saber qual a providência que vai ser tomada. E se o tesoureiro vier aqui eu também farei a mesma defesa. Eu entendo que seja feito esse showzinho, mas a gente não aceita. A gente não aceita que as pessoas que venham aqui sejam tratadas de maneira desrespeitosa, com pré-julgamentos”, disse Léo de Brito.
Depois de ouvir o petista o presidente da CPI disse que Léo de Brito tem todo direito de entrar com uma representação contra o tucano.
“Se vossa excelência acha que deve representar o deputado Carlos Sampaio em alguma instância da Casa vossa excelência tem todo direito como parlamentar”
O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), exigiu respeito do deputado Léo de Brito (PT-AC), depois que o acreano e outros parlamentares petistas tentaram tumultuar a reunião da CPI insatisfeitos com o duro interrogatório feito pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Quase aos gritos, Léo de Brito tentava levantar uma questão de ordem para defender João Vaccari Neto e repudiar as afirmações do tucano Carlos Sampaio, quando foi repreendido pelo presidente da CPI: “Gostaria que você me respeitasse. Você me respeite! Eu tenho lhe respeitado aqui e gostaria que você respeitasse, deputado Léo de Brito”.
A CPI da Petrobras é marcada por bate-boca e muita confusão. Um funcionário com cargo provisório na Casa chegou a soltar ratos no salão onde ocorre CPI. Ele foi exonerado pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha.
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