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Sudam identifica gargalos de transporte

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Movimentar mercadorias na Amazônia em uma área superior a cinco milhões de quilômetros quadrados é hoje um dos maiores desafios logísticos do país. A redução dos custos dessa logística, a otimização de investimentos e a superação desses gargalos são o objetivo do Projeto de Identificação dos Microeixos de Transporte de Cargas dos Estados do Amapá, Amazonas e Pará. Os resultados do estudo serão apresentados nesta quinta-feira, 9, às 9h, na sede da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).


Idealizado e apoiado pela Sudam, com a parceria da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o projeto mapeia as rotas de transporte e logística de cargas nos microeixos dos estados do Amapá, Amazonas e Pará. A concepção do projeto nasceu após a constatação da Sudam sobre as relações comerciais inexpressivas entre os estados da região. Um dos grandes gargalos é resolver os problemas de logística de transporte, que reduzirá o desconhecimento da oferta de produtos regionais. O estudo apresenta os resultados do projeto sobre a infraestrutura logística, movimentação de cargas e passageiros, e ainda, os investimentos prioritários em cada estado.

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Amapá – No Amapá 66% das principais rodovias se encontram em condições regulares de tráfego, enquanto que 34% estão em péssimas condições. Do total de rodovias implantadas somente 473 km são pavimentados, o que demonstra carência do estado com relação ao modal rodoviário. O estado é dependente basicamente do modal hidroviário e há problemas futuros na infraestrutura aeroportuária voltada à movimentação de cargas aéreas e de terminais de passageiros. O estudo identificou 47 projetos relevantes de infraestrutura logística e sete de infraestrutura de transporte, dentre os quais melhorias da AP-020 entre Macapá, Santana e Mazagão.


Amazonas – Estado com grandes dimensões territoriais, o Amazonas é bastante carente de infraestrutura de transporte adequada, tanto para movimentações de carga e passageiros quanto para a integração do território. Com vastas extensões sem acesso rodoviário, no Amazonas os principais polos produtivos têm acessos precários que inviabilizam o transporte modal e tornam o estado dependente do modal hidroviário. Este, por sua vez, tem baixo custo, porém é o modal com menor agilidade no escoamento dos produtos. As regiões locais com fraco modal rodoviário apresentam baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) e Produto Interno Bruto (PIB). Entre os microeixos, o estudo sugere nove projetos de infraestrutura rodoviária, além de projetos portuários, aeroportuários e hidroviários.


Pará – O estudo identificou gargalos na infraestrutura portuária, aeroportuária e ferroviária, assim como no nível atual de atendimento das rodovias e terminais de passageiros do estado. A falta de condições de tráfego em alguns dos principais trechos rodoviários encarece o custo do transporte e compromete a competitividade da economia paraense. Quanto à movimentação de cargas e passageiros, os principais gargalos são na infraestrutura portuária devido ao grande aumento na movimentação, o que requer investimentos para a ampliação e adequação dessa infraestrutura. No Pará, pelo menos 157 projetos seriam necessários para qualificar diferentes eixos de transporte.


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