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Homem se acorrenta em frente ao prédio do Ministério Público

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O vendedor Alaione Rodrigues Camilo se acorrentou na manhã desta terça-feira, 07, em frente ao prédio da Ouvidoria do Ministério Público Estadual, na rua Marechal Deodoro, no centro de Rio Branco. Com um cartaz nas mãos escrito “quero trabalhar”, uma corrente presa ao pescoço por um cadeado e um nariz de palhaço, o vendedor diz que protesta contra a demora no resultado de uma ação judicial impetrada por ele por meio da Defensoria Pública contra a prefeitura de Rio Branco. Uma ação indenizatória no valor de R$ 3,5 mil.


A indenização foi requerida por Alaione Camilo, em abril do ano passado, depois que ele teve sua barraca de churrasquinho, que funcionava em uma praça no conjunto Manoel Julião, retirada por fiscais da prefeitura de Rio Branco.acorrentado interno


“Eu fui abordado por um fiscal de uma forma muito grosseira batendo nas coisas, eu tenho várias testemunhas lá. Ele fez isso e chamava todo mundo de favelado. E eu tô há mais de um ano com um processo se arrastando na Justiça e da última vez que eu fui buscar a Defensoria Pública eu sai de lá dentro de uma viatura agredido por policiais e fiquei um dia inteiro na delegacia sem comer”, diz.

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Perguntado se é usuário de drogas, como dizem pessoas que o conhecem no centro de Rio Branco, Alaione disse que já “cheirou cola”, mas hoje quer apenas trabalhar.


“Eu era cheira-cola aqui no centro da cidade e eu não vou desistir assim, eu quero só trabalhar. Eu sei o quanto eu ralei pra conseguir tudo o que eu tive. Nada me foi dado por Município, nada me foi dado por Estado. Então eu tenho direito”.


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