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Cafezinho: as várias leituras possíveis para um bate-papo com JV

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Da redação ac24horas

O senador Jorge Viana (PT) convidou os colunistas políticos do Acre para um café da manhã no Mercado do Bosque, nesta segunda, dia 6, em Rio Branco. A estratégia do petista é manter o diálogo aberto com quem influencia a opinião pública. Claro que cada um dos jornalistas presentes fará uma análise diferente do momento do senador acreano e da mensagem que ele deseja passar ao público em geral. Então segue a minha visão daquilo que achei mais importante nessa conversa.


Arrocho necessário
Jorge Viana afirmou que já há tempos vem avisando as administrações públicas do Acre, Governo e prefeituras, da necessidade de cortar despesas. Segundo o senador quem não cumpriu o dever de casa corre o risco de não conseguir manter a máquina administrativa funcionando.


Menos cargos
Ele também elogiou o governador Tião Viana (PT) por ainda não ter feito todas as nomeações de cargos de confiança no Governo. Mesmo com a pressão dos partidos que dão sustentação à gestão, Jorge acha que o momento é de enxugar.


Luz no fim do túnel
Em relação a crise econômica brasileira JV acha que se o Brasil superar o pior momento chegará ao final do ano novamente crescendo. Mesmo com todos os problemas sinalizados o senador acredita numa recuperação da economia.


Autocrítica
Um dos pontos que tem sido constantes nesses bate-papos de Jorge com a imprensa é a necessidade do PT nacional e local fazer uma autocrítica. Ele sempre lembra dos avanços das gestões petistas, mas também dos erros.


De volta à casa
Para JV algumas atitudes de membros do seu partido se tornam arrogantes. Ele sonha em mudanças que tragam de volta ao PT antigos membros que atualmente integram a oposição. “A maior provação atual do PT é retomar o diálogo com a sociedade,” diz ele.


Concordância com Flaviano
A proposta do deputado federal Flaviano Melo (PMDB) de mudar os centros das cidades que alagam para JV é positiva. “O engenheiro Flaviano tem razão. Essas enchentes são oportunidades para remover famílias que vivem em áreas de risco,” afirmou.


O veneno das campanhas
A fonte original da corrupção no Brasil são as campanhas políticas, segundo JV. Defensor intransigente do financiamento público de campanhas, o ponto de vista do senador acreano, é que a falta de um teto para os gastos nas eleições propícia as tentações e as misturas explosivas entre o público e o privado.


Falta de comunicação
Jorge Viana não poupou críticas à comunicação social do Governo do Estado. “Precisamos melhorar a comunicação social dos nossos governos. Nós nunca acertamos desde o meu governo. Tivemos alguns bons momentos, mas ainda tem muito que melhorar,” ressaltou.


Questão do DNA
Um outro fato interessante que aconteceu durante o bate-papo foi que Jorge repetiu uma frase já dita anteriormente pelo ex-governador Binho Marques (PT). “O governo do Tião tem o seu próprio DNA,” lembrou Viana.


Referência a Marina Silva
Quanto a candidata à presidência Marina Silva (Rede) que teve mais de 22 milhões de votos Jorge ressaltou: “ O Aécio Neves (PSDB) anda falando demais e a Marina falando de menos”. Jorge acha importante para o país a rápida legalização da Rede que é um partido que representa uma parcela da sociedade brasileira.


Eleições fora de tempo
Outro aspecto que Jorge Viana deixou claro é sobre o momento delicado do PT. Segundo ele, ainda não é o momento de se debater eleições nem de 2016 e nem de 2018. “Deveria ser proibido falar em eleições nesse momento. Temos que vencer os desafios de 2015 para depois a gente entrar no debate de nomes aos próximos pleitos”.


Resumo e salve-se quem puder
O importante desse tipo de encontro promovido pelo senador acreano é fomentação do diálogo. A sensação que fica é que Jorge Viana quer transcender a mediocridade e a falta de credibilidade dos nossos políticos no momento.


Nova peregrinação
O prefeito da Capital Marcus Alexandre (PT) inicia a semana com nova viagem à Brasília. Os prejuízos deixados pelas cheias do rio Acre são em torno de R$ 100 milhões. Marcus vai fazer outra rodada de visitas aos ministérios atrás de recursos.


Espaço democrático ou a resposta de um militante do PT
Escrevi algumas notas na coluna indagando o militante petista Davilson Cunha sobre possíveis denúncias que teria contra o atual Governo. Isso baseado numa postagem que o militante fez nas redes sociais em que se referia a “projeto” e império”. Agora, democraticamente reproduzo aqui alguns trechos da resposta que foi enviado ao meu email. Não coloquei na íntegra pelo simples fato da resposta ser muito extensa. Os leitores que tirem as suas conclusões.


Não nos conhecemos, mas, sou leitor assíduo de sua coluna. Admiro seu trabalho, e a forma simples, direta e objetiva com que expõe suas opiniões. Nos últimos dias, venho acompanhando a repercussão de uma postagem que fiz, em meu perfil do facebook. Algo que foi amplificado…


 Desde a repercussão de minha postagem e da matéria jornalística em outro site,  tenho como de costume levado a minha vida com a tranquilidade habitual. A única ação que fiz sobre o assunto foi ir na minha mesma página do face, postar alguns esclarecimentos. Ao contrário de muitas personalidades que postaram algo em redes sociais, e ao perceberem uma repercussão ampla ou negativa, foram lá e apagaram, a minha continua lá, e continuará lá!


 Vi na sua coluna duas notinhas intituladas Chantagem? E Questões pessoais. Acredito, considerando a visão que tenho de seu estilo jornalístico, que vocë tenha ido, até a minha página no face, e lido atentamente a minha postagem. Então pergunto. Em algum momento eu fiz referência ou tenha usado na minha postagem termos como Política, Partidos ou Governos? As referências que fiz foram: 1. O que tenho ser fruto de trabalho honesto e uma vida dedicada a muito estudo e trabalho. 2. Mesmo sendo sacaneado e tendo levado algumas rasteiras eu mantenho o foco de minha vida nos meus objetivos. 3. As vezes, as coisas grandes que as pessoas acham que construíram e que são suas, na verdade quase sempre depende de outras para serem mantidas. 4. Com algumas coisas (Vídeo, Conversas e Mensagens)  eu poderia IMPLODIR aquilo que alguns acreditam ser um “Projeto”, ou mesmo o seu “Imperio”. 5. Extorsão, fraude, corrupção são apenas alguns dos aperitivos mais simples e 6. A afirmação que só costumo pagar o mal que me fazem, com o bem que posso proporcionar.


 Nelson, quando você ler o meu polêmico comentário em minha página no face, o que você realmente percebe? Está claro, evidente de modo a ser inegável, que estou me referido ao Governo do PT ou ao Partido dos Trabalhadores? Extorsão, fraude e corrupção, quando visitado os significados no dicionário, são situações especificas do meio político?  Outros setores da sociedade, vida social, religião, mercado, economia e trabalho estão imunes a tais situações?


Nelson, se eu sai do governo nos primeiros dias de 2013, porque apenas em março de 2015, eu fiquei magoadinho, e fui postar “Ameças e Chantagens? Pra mim, a gente só perde aquilo, que conquista. Poder político é transitório, é temporal, é passageiro, e apegar-se a ele, é se envaidecer, se apequenar. Como eu disse, na minha postagem posterior a polemica, eu sou Formado em Sociologia, com 21 anos em 2002, fui assessor parlamentar do Ex Vereador Roberto Sá( PT), e assumi meu primeiro cargo em 2005, na Prefeitura do Angelim. Em oito anos, ocupando Cargos em Comissão, eu fiz, minha segunda Graduação em Ciência Política, duas Pós-Graduações (Especialização em Filosofia Política e MBA em Gestão Pública) e um Mestrado em Desenvolvimento Regional na UFAC. Passei ainda em dois concursos públicos de nível superior. Sabe porque isso Nelson, pois sei exatamente de onde venho, e sei onde quero chegar e do que preciso. Gosto da política, mas, gosto mais de viver com paz e consciência tranquila. Mesmo tendo sido secretário de estado eu continuava dando minhas aulas, atividade que tanto me orgulha.


 Sou do tipo de militante PTista, que faço aquilo que meus princípios orientam. Já discordei de Prefeito e de Governador, sem receio de represálias. Pro Angelim disse, que ela negligenciava a área social. Pro Tião disse, que achava ele estreito e que só dialogava de forma ampla, quando precisava aglutinar, quando não, patrolava. Mesmo respeitando muito eles, não sou e nunca serei de “Saramaleques” e “Bajulação”.  Fui eleitor da Marina na última eleição no primeiro turno, e afirme que mesmo no PSB a Marina ainda era muito mais PTista que muitos dos que a criticaram.


 Nelson sai, em janeiro de 2013, do governo, sobre situações ainda nebulosas. O único fato importante que destacaria, foi um alto “cardeal” PTista, ter me ordenado votar e apoiar o Irailton, para vereador. Disse que não, e que iria eleger um outro PTista. Me referia ao amigo Marcelo Macedo. Eu me considero o principal articulista e mentor político de sua eleição. Me lembro do ódio no olhar do Cardeal. Marcelo se elegeu e o Irailton não. Em seguida fui surpreendido com minha saída do Governo.


Ao sair do governo eu confesso ter ficado surpreso, triste e um tanto resignado, fiquei 6 meses em casa (longo período sabático), só cuidando da família, cozinhado para esposa e filhos e com muito orgulho e prazer servindo em tudo minha esposa e filhos.


 Após estes 6 meses, levantei a cabeça e fui encarar novos desafios. Ingressei na iniciativa privada, e trabalhando muito ganhei meu primeiro 1 milhão de reais em contratos. Trabalho árduo, disciplinado, focado, honesto e ético.


Só para você, Nelson irei explicar o que minha postagem queria dizer.


 A minha postagem, era um alerta: melhor não mexerem comigo e com minha família, cuidado ao sabotar minha empresa e negócios, e se tu se dizes Pastor, vive aquilo que você prega. Pois já te vi e gravei você falando mal, de outros líderes e de políticos que depois você fica defendendo só para ter mais privilégios políticos. Quando fui te questionar, você disse que eu estava mentindo e que eu era um hipócrita. Em seguida me ligou me ameaçando pois conhecia pessoas influentes que poderiam me prejudicar e muito. O “projeto” desta pessoa é ser em 10 anos a maior liderança pastoral do Acre e tem criado um “Império” a custas dos fiéis. Quando se deturpa o Evangelho  e tira muito além do dizimo, isso não seria extorsão? Quando se constrói processos estranhos para escolha de lideranças, para se manter na primazia eclesiástica, isso não seria fraude? E pregar uma coisa, viver outra e induzir pessoas ao erro, isso não seria corrupção?


 Se um dia me deres a satisfação de um encontro pessoalmente para uma boa conversa, regada a um bom e nativo açaí amazônico, ficaria muito honrado e lisonjeado.


Fique com Deus e que Ele te abençoe ricamente  


— 


Soc. Msc Davilson Marques Cunha


As opiniões expressadas em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Este conteúdo é publicado e autenticado diretamente Nelson Liano Jr. Para falar com Nelson Liano Jr. Use o e-mail : nelsonliano@hotmail.com
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