A correria em busca de guloseimas cada vez mais atrativas e a expectativa das pessoas de ganhar ovos e bombons de chocolate com diferentes recheios, tamanhos e formas fez com que a comemoração da Páscoa ganhasse outro sentido. O comércio, assim como em outros períodos comemorativos, impôs uma mudança de comportamento. Mas ao contrário do que muitos pensam, a Páscoa tem um significado especial para os religiosos: é sinônimo de passagem para uma vida nova.
Os católicos e evangélicos a celebram em um sentindo metafísico: a morte de Jesus Cristo e sua ressurreição para a vida eterna. Os Judeus comemoram a libertação do seu povo do Egito para a Terra Prometida. A data torna-se importante não só pelo simbolismo, mas pelos constantes sacrifícios e celebrações, onde as pessoas demonstram a fé, religiosidade e devoção ao divino.
Para o bacharel em Ciência Teológica, Luciano Lago, a Páscoa, no sentindo religioso, significa passar das tradições para um nível de intimidade com Deus. “Mesmo no âmbito das religiões, a Páscoa significa um salto, algo voltado para liberdade. O livre-arbítrio da pessoa adorar a Deus sem ficar preso aos dogmas de Igrejas e crenças. É o momento de curtir as tradições que são passadas pela família, ter o poder de escolher e crer em Deus”, afirma.
Preparação católica
A Páscoa é uma das datas mais importantes do calendário católico, época em que os cristãos celebram a paixão, a morte e ressurreição de Jesus Cristo. A data tem início no Domingo de Ramos, uma semana antes da Páscoa. As festividades são comemoradas na Semana Santa, durante este período há várias celebrações que relembram os caminhos percorridos por Jesus Cristo antes de ele ser crucificado.
“A ressurreição de Cristo é o mais respeitável na fé cristã, pois ele prova que a morte não é o fim da vida e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. Durante o domingo de Páscoa a Igreja celebra diversas missas festivas. Neste período os católicos se dedicam a uma vida nova, com mais amor ao próximo”, explica o coordenador de Batismo da Arquidiocese de Manaus, Wagner Bessa.
Rito evangélico
O Pastor de Jovens e Eventos da Nova Igreja Batista, Leandro Caiado, explica que a Páscoa evangélica é o renascimento espiritual. “O símbolo pascal é a renovação para uma vida nova, onde a pessoa sai de uma história antiga para outro plano espiritual. Crer e aceitar Jesus Cristo como fonte de vida e fé depende de cada um. A Páscoa é onde refletimos o verdadeiro sentindo da renovação de nossa existência”, comenta o pastor.
Tradição judaica
A tradição de Páscoa começou há mais de três mil anos, com a libertação dos judeus, que eram escravos do Egito. O profeta Moisés foi o responsável por libertar este povo e levá-los até a Terra Prometida, onde esperavam a vinda do Messias, o Filho de Deus. De acordo com a coordenadora de eventos do Comitê Israelita de Manaus, Lúcia Assayag, a Páscoa Judaica segue o calendário lunar e tem início em 14 de Nissan – o primeiro mês do calendário judaico, correspondente ao mês de março-abril do calendário tradicional.
“Para os Judeus, a Páscoa é a festa da liberdade de uma nação – a passagem para uma vida nova, livre do cativeiro egípcio. Neste período as casas são limpas, as louças são renovadas e não pode comer alimentos fermentados. A Páscoa é um período de auto-análise, uma busca pela humildade, onde se reconhece as próprias falhas”, explica Lúcia.
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