Relembrando Ulisses Guimarães
O político se notabiliza pela sensatez, jamais pela euforia. Esta é uma das frases do saudoso Ulisses Guimarães, um ícone do PMDB. Falta sensatez, na maioria das vezes, à deputada Eliane Sinhazique (PMDB). De um fato pontual generaliza. O fato da Maternidade da Capital não estar tendo um atendimento 100% não implica dizer que o restante da Saúde no Estado é um caos.
Não pode negar avanços
Existem problemas em muitas áreas da Saúde, isso é um fato. Deve ser denunciado para que se melhore. Mas entre isso e dizer que nada presta no sistema de Saúde é ranço político.
Muito mais pelo equilíbrio
O político conquista mais credibilidade pelo equilíbrio do que pela crítica generalizada.
É o cacoete de não checar
Não foi checar se havia um contrato de exclusividade com o supermercado Araújo para a venda dos peixes do Complexo de Piscicultura, denunciou, e foi desmentida por outros donos de supermercados. Já está em tempo da deputada Eliane (PMDB) apurar antes de denunciar.
Muito difícil de acontecer
Pinço o ex-deputado Luiz Calixto como exemplo de oposição. Era difícil você contestar o Calixto porque jamais ia para a tribuna fazer uma crítica que não tivesse dados reais ou a confirmação do que ia falar. Podia até se exceder no linguajar, mas não falava nada antes de checar. E assim é que deve ser.
Cabe uma conversa
O deputado Antonio Pedro (DEM) levantou um ponto que merece debate no governo: os comerciantes atingidos pela cheia não têm como pagar 20% à vista para terem acesso ao parcelamento do ICMS.
Perderam tudo
Esta conversa proposta pelo parlamentar e o governo merece ser realizada, os comerciantes perderam tudo. Não é que não queiram pagar o ICMS, querem condições mais módicas.
Respeitar as urnas
O prefeito Ale Araújo (DEM) é o pior dos prefeitos desta safra medíocre, onde poucos se salvam. Mas, foi eleito pelo voto, não pode haver uma Intervenção só porque é um desastre.
Se o critério for este, sobram poucos
Se o critério para afastar um prefeito for mediocridade, se usado, restariam poucos no cargo.
Até merecia ser discutido
O assunto até merecia ser discutido se o prefeito Ale Araújo tivesse dado um desfalque na Prefeitura de Manuel Urbano, mas não é o seu caso, mas como gestor administrador ser um desastre.
Não seria nada inédito
O deputado Jairo Carvalho (PSD) pesquise um tema antes de abordar na Aleac. Uma Intervenção em Manuel Urbano não seria algo inédito, já ocorreu em Plácido de Castro.
Outra interpretação errada
Uma coisa é uma Intervenção do Governo numa Prefeitura após aprovação na Aleac. É por tempo determinado. O prefeito volta ao cargo após o período, não seria uma cassação, certo?
Quem pariu, Mateus, que embale
A situação de Manuel Urbano é culpa única exclusiva do prefeito Ale, que na campanha prometeu solução para todos os problemas. Sem essa de dizer que a cidade está um caos porque o governo não ajuda. Quem pariu Mateus, que embale e bem embalado.
Vejam como é a política
Para situar ainda mais esta ópera grotesca: os oito vereadores que assinaram o pedido de Intervenção, agora dizem que assinaram ser saber o que estavam assinando. Pode?.
Não resistiram
Os vereadores não resistiram a uma conversa entre quatro paredes com o prefeito Ale.
Nas mãos dos eleitores
O que a população de Manuel Urbano deve fazer é na eleição municipal do próximo ano, derrotar nas urnas o prefeito Ale se tentar a reeleição e não reeleger estes vereadores.
Pergunta pertinente
O deputado Nelson Sales (PV) fez ontem uma crítica pertinente: o fato de em Sena Madureira não existir um IML, o que leva que as autopsias tenham que ser feitas em Rio Branco. E não é de hoje que outros deputados eleitos por Sena fizeram esta reivindicação justa na Aleac.
Bom dia, secretário, Emilson Farias!
Quem procurou ontem o 1º DP às 12 horas para fazer um BO de furto soube que o registro só podia ser feito às 14 horas, por ser hora de folga. Resta combinar com os ladrões para que só furtem a partir das 14 horas. Tem que haver rodízio de policiais, quem procura um DP para fazer uma queixa quer celeridade.
Moda da mão na boca
Deputados só conversam no plenário com a mão na boca para evitar uma possível leitura labial pelos jornalistas. O que conversam de tão proibido os senhores deputados?
Fazer o que, deputado?
O deputado Raimundinho (PTN) fez ontem uma proposta esdrúxula, que os bolivianos sejam tratados mal no Acre, como vingança por tratarem mal aos brasileiros em Cobija. My God!. Só falta apresentar um projeto para o Acre pegar em armas contra a Bolívia.
Caminhando para a unanimidade
O governo da presidente Dilma chegou ontem na última pesquisa do ao teto de 78% de reprovação popular, o que mostra um governo rejeitado por todos os segmentos populares.
Chavões idiotas
O índice mostra que os chavões idiotas que tudo não passa de um complô das elites, daqueles que têm raiva de pobres, contra a Dilma, são tão idiotas como os que defendem estas teses.
Sem politicagem
Os servidores da prefeitura de Rio Branco com direito à licença-prêmio remunerada chegaram a um acordo com os vereadores e o projeto da PMRB que parcela os valores foi fechado.
Maternidade indevida
A construção de mil casas populares no Alto Acre é uma política de governo, cumprimento de promessa do governador Tião Viana. Que não surja deputada querendo ser mãe das crianças.
Não há outra saída
O centro urbano de Brasiléia, que todo ano vem sendo arrasado pelas cheias do rio Acre, não pode mais permanecer no mesmo lugar, a saída é mesmo construir conjuntos habitacionais em áreas altas.
Lascados e mal pagos
Se os moradores de Brasiléia fossem depender de deputado eleito pelo município estavam, como se diz no popular: lascados e mal pagos. Só são ativos para pedir votos do eleitor.
Muito melhor
Como deputada estadual Leila Galvão (PT) não conseguiu ainda dar um norte no seu mandato, faz uma salada de temas e não foca em nenhum. Foi melhor prefeita do que parlamentar.
Alto cunho social
Este projeto do deputado Daniel Zen (PT) que cria mecanismos públicos de defesa dos portadores de autismo é de grande alcance social, um reconhecimento político que faltava.
Na democracia se respeita a vontade popular
O governo Dilma chegou ao fundo do poço com 78% de reprovação popular na recente pesquisa. O alto índice mata os argumentos de alguns jurássicos que se trata de uma revolta das elites contra os pobres para destruir o PT. Aliás, argumento tosco e fora da realidade. Não adianta remar contra a opinião pública e se arrumar desculpas para a realidade. Ela está muito mal, sem credibilidade em todos os setores da população, e ponto final. Mas, nem por isso se pode defender o seu impeachment, na democracia se respeita a vontade popular. Assim é que funciona.