Comparação sem o mínimo sentido
O Ghelen Diniz (PP) não é um parlamentar da cota dos medíocres. Não integra a bancada dos mudinhos. Mas, na sua ânsia de criar fatos para mostrar ação fez ontem uma comparação estapafúrdia entre os preços praticados pelo governo na BR-364 e os praticados pelo DNIT, no trecho Rio Branco-Sena Madureira. No primeiro caso a estrada foi feita do zero, e no caso de Sena houve só o recapeamento do asfalto.
Contabilidade furada
E qualquer contabilidade sobre a BR-364 tem que levar em conta os altos valores das pontes. E ainda sobre a rodovia: antes só se chegava ao Juruá de avião, hoje se chega de carro. Ou não?.
O que não deteriora?
É normal que apareçam trechos a serem recuperados. Qual a estrada que não se deteriora?. Existem trechos críticos? Claro, não se pode negar uma realidade, mas é um problema pontual.
Está no seu papel
Posso até não concordar com algumas posições da deputada Eliane Sinhazique (PMDB), mas é errado atacar a sua pessoa. Pode ser contestada na essência, jamais na sua ação parlamentar.
Mil vezes
Para a democracia é melhor mil vezes um deputado que critique, que tenha acertos e erros, do que um parlamentar omisso e que fica torcendo para chegar o fim do mês e receber o salário.
Não é nenhuma peixaria
O Complexo da Piscicultura deve sempre ser divulgado como uma grande obra, mas sem ser sucupiriano, como fez ontem o deputado Lourival Marques (PT), que levou um saco com peixe para a tribuna.
Todos na expectativa
Espera-se que quando o empreendimento Dom Porquito, que tem incentivo do governo, colocar a sua produção no mercado, o deputado Lourival não apareça na tribuna com um pernil de suíno.
A aleac não é uma casa de homenagens
Nas últimas sessões o que se tem visto na Aleac é uma chuva de requerimentos pedindo sessões solenes. Daqui há pouco não terá debate. Sessão solene não é regra, mas exceção.
Faça sexta-feira
O presidente da Aleac, deputado Ney Amorim (PT), deveria marcar as sessões solene na sexta-feira, para não tomar o tempo das sessões ordinárias, que são apenas três vezes por semana.
Meus peixes primeiros
Chega a crítica que o secretário de Agricultura, José Reis, deixou as gratificações dos funcionários da sua secretaria e cortou as do IDAF, usando dois pesos e uma medida.
Não pode haver protecionismo
Ou corta de forma linear as gratificações ou então não corta de ninguém.
Vamos colocar nos devidos lugares
É bem intencionado na essência o projeto do deputado Jenilson Lopes (PCdoB) de aumentar as doações de sangue. Mas isso deve ser feito em campanhas, não dando prêmios aos doadores.
Não é ilegal, mas não é o caminho certo
Não há nada de ilegalidade no projeto do deputado Jenilson, mas a iniciativa sobre a importância em doar sangue tem que ser no convencimento sobre o ato nobre, que pode salvar vidas.
Faça isso não, Gonzaguinha?
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) quer uma “Moção de Aplausos” ao governador de Goiás, Marconi Perillo, por doações aos alagados. Muito mais meritórios foram os abnegados voluntários. Vamos separar os problemas da última cheia do rio Acre da política partidária.
Fim de papo
O MP pontuou ontem para os deputados o que a coluna tinha colocado em diversas ocasiões: o estágio de estudantes de medicina da Bolívia em hospitais do Acre é ilegal. E ponto final.
Não consigo entender
Nas Faculdades da Bolívia há o estágio nos seus hospitais. Porque não fazem lá e depois vêm para o Brasil tentar passar na prova do Revalida para receber o seu CRM? Não consigo entender este cavalo de batalha.
Não adianta ficar fazendo charme
Não adianta a deputada Leila Galvão (PT) e outros ficarem fazendo charme e prometendo aos estudantes o que não podem cumprir, porque existe uma legislação federal que proíbe o ato.
E ele sabe
A deputada Leila Galvão (PT) sabe disso, foi prefeita, é preparada, não é nenhuma ingênua para não saber que não vai ter condições de resolver este problema que é de âmbito federal.
Fogo amigo
A ex-secretária de Saúde, Suely Melo, teve defeitos, mas muitos acertos. Não deixou a pasta da Saúde numa situação de “calamidade”, como atacou ontem o deputado Raimundinho (PTN).
Não me lembro
Não me lembro de nenhuma uma campanha por parte do deputado Raimundinho da Saúde (PTN), como sindicalista atuante, denunciando ao MP, TCU, TCE, na imprensa, a Suely Melo.
Não foi eleita para isso
Respeito a opção religiosa da deputada Juliana Rodrigues (PMRB). Mas, ela não foi eleita para transformar a tribuna da Aleac num púlpito de pregação da Igreja Universal do Reino de Deus.
Importa saber dos seus projetos
Pouco importa o seu credo religioso, mas que projetos ela tem para ajudar a população.
Denúncias sobre Cruzeiro do Sul
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) levou duas denúncias verdadeiras, em termos, ontem à Aleac: o fim do atendimento ambulatorial na Maternidade e a falta de reagente no Hospital Dermatológico.
Denúncias que colaboram
De fato faltou o reagente para os exames de dengue, mas está resolvido, segundo a secretaria de Saúde. Mas,o atendimento ambulatorial,deve ser feito pela Prefeitura e não pelo Hospital Dermatológico. Certo, Gonzaguinha?. E não se fala mais nisso.
Nem ofendeu e nem mentiu
O deputado Raimundinho (PTN) lembrou ontem na Aleac que, o ex-governador Orleir Cameli sacou o dinheiro do Fundo Previdenciário para pagar servidores e não devolveu, não mentiu.
Um deus nos acuda
O deputado Ghelen Diniz (PP) transformou o fato numa ofensa que não houve. A pessoa do Orleir, que morreu, deve ser preservada, agora os atos do seu governo não necessariamente.
Quem não os tem?
O Orleir Cameli fez um governo empreendedor, mas também cheio de equívocos e erros de gestão. Quem não os tem? Agora, o tempo de discutir seu governo passou, ele já morreu.
Uma correção
Mesmo se estivesse valendo a regra de se elegerem os mais votados o deputado Ghelen Diniz (PP) não teria ficado de fora como a coluna publicou, teria sido eleito na 23º vaga. Registrado.
O seu problema é cumprir
Leio que o prefeito de Brasiléia, André Hassem, reuniu os vereadores e anunciou um pacote de obras para a cidade. Existem dois problemas: o primeiro é o André não cumprir o que prometeu. E o segundo, é ele não cumprindo, como os vereadores entraram como avalistas, também vão pagar o pato. É bom lembrar que 2016 é ano de eleição para vereador e prefeito.
Gostaria de saber
A vereadora Lene Petecão (PSD) e Rabelo Goes (PSDB) foram ao MP questionar o projeto da PMRB que deu isenção para as empresas de coletivos. Uma pergunta a ambos: qual a fórmula mágica que têm fora a isenção, para as passagens não aumentarem de preço e os estudantes continuarem pagando 1 real a passagem. Tem que se criticar e apontar solução.
Opinião unânime
A opinião ontem entre os jornalistas que cobrem o Legislativo foi unânime: a última legislatura não foi essa coca-cola toda, mas é bem superior à bancada da atual legislatura. Os deputados que saíram (podem fazer a comparação) eram bem mais ativos na tribuna da Aleac.
Não basta ir à tribuna
Vez por outra vejo deputados criticando obras públicas não acabadas e perguntando onde anda o dinheiro. Isso é papel do parlamentar. Mas se têm provas de sumiço de verbas federais e estadual, existem os canais legais para apresentá-las: MPF, MP, TCU e TCE. Ou fica tudo na base do achismo.
Posição equilibrada
O deputado Nicolau Junior (PP) tem feito suas cobranças ao governo, mas sempre num alto nível e sem cair para a vala comum do denuncismo. E nem por isso deixa de ser oposição.
Um problema sério
O que deve ser considerado um problema sério na entrada sem controle de haitianos e africanos pelo Acre, é que não se sabe se em seus países, eles eram gente de bem ou bandidos.
Mostrando trabalho
Acertando em algumas denúncias, em outras não, ainda assim o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) tem tido uma ação parlamentar ativa. Pelo menos, do Juruá, é quem mais vai à tribuna e faz os seus questionamentos. E cabe à base do governo rebater as suas acusações. Ele faz seu papel de oposição. Exagerando na dose às vezes, mas não é calado.
Não pode e nem deve
A população de Tauaraucá está sem um Defensor Público. Um fato que não pode e nem deve acontecer, porque quem acaba sofrendo é a população de baixa renda que precisa de ajuda jurídica. Gostaria de ver a mesma mobilização intensa dos dirigentes da Defensoria explicando esta situação, como quando fazem na briga de benefícios justos para a categoria. Quem digam de quem é a culpa, denunciem, mas não se pode é ficar calado com a situação de Tarauacá.
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