A crise no setor público vem influenciando a iniciativa privada no Acre. Os empresários da construção civil no Estado vem sofrendo com o arrocho que vem assolando todos os setores produtivos. O sinal vermelho foi dado nesta semana com uma possível paralisação de cerca de 500 trabalhadores da construção que estão há meses sem receber os salários, inclusive, com o pagamento do décimo terceiro salário pendente.
A categoria, por meio do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, planeja organizar uma manifestação para os próximos dias, segundo informou Dema Assis. “Tínhamos um manifesto para amanhã, mas decidimos adiar. Ainda não temos uma data fechada. Adiamos porque não cabe ao sindicado cobrar algo que é a obrigação das empresas. São eles (empresas) quem tem que assumir esse papel de cobrar o pagamento seja com que setor for”.
Questionado pela reportagem quanto as medidas adotadas pelo sindicato frente aos atrasos de três meses nos salários da maioria desses trabalhadores, Dema Assis disse que as intervenções tem sido direcionadas por reuniões, mas que até o momento sequer uma data para sanar os atrasos foi estabelecida.
Em contato com a Secretaria de Habitação, o sub secretário da pasta, Rostênio Ferreira, negou que o órgão possua pendências de pagamentos com empresas da construção civil.
“Não temos empresas nessas condições, com pendências de pagamentos. Os contratos que estão em andamento via SEHAB são geridos direto pela Caixa Econômica Federal. Essas não temos gestão sobre os pagamentos, sendo portanto, de responsabilidade do Governo Federal. Até onde fui informado essas empresas estão com os pagamentos em andamento e sem maiores prejuízos”.
Rostênio Ferreira afirmou ainda que mais informações sobre o caso poderiam ser obtidas com o secretário da Sehab, Jamil Asfury, mas após inúmeras tentativas, a reportagem não foi atendida, nem as chamadas retornadas.
Em contato com o presidente do Sindicato das Empresas da Construção Civil do Acre, empresário Carlos Afonso, a reportagem do ac24horas foi informada que atualmente 198 empresas atuam no ramo no Estado. Desse total, apenas quatro delas estariam enfrentando dificuldades financeiras e atrasos nos salários dos funcionários.
Questionado quanto ao nome dessas empresas, o representante afirmou que prefere manter sigilo para não expor as empresas. Segundo Carlos Afonso até o final deste mês as irregularidades devem estar sendo sanadas.
Ele explicou ainda que algumas dessas empresas enfrentam problemas burocráticos com a expedição de documentos e certidões que levam tempo tramitando, já que o repasse das verbas, em atraso, são oriundas do Governo Federal e não do Estado.
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