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Mulher denuncia demora em atendimento na UPA do Tucumã

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20150325151936Quem precisa de atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tucumã, em Rio Branco (AC), precisa ter paciência. A espera pela consulta tem deixado os pacientes descontentes. Além disso, outra reclamação é a demorada espera para apresentação dos exames ambulatoriais feitos ali mesmo. Uma mulher denunciou esperar por seis horas para receber alta médica, por conta da ausência de profissionais.


Nesta quarta-feira, dia 25, a UPA Tucumã estava lotada. Crianças, idosos, gestantes e muita gente doente. Uma delas, Delice de Souza, aguardava o atendimento desde as 9h. Segundo ela, a entrada na unidade pública de saúde ocorreu pela manhã, mas o atendimento só ocorreu após as 12h30, mais de três horas após a abertura do registro hospitalar.


“Eu cheguei aqui era nove horas, e estou até agora, maninho, eu não sei mais o que fazer porque já perguntei ali e me disseram que nem tem previsão de atender eu. O negócio é que to aqui desde nove horas e só fizeram os exames, mas o médico não chama para dizer se eu tenho alguma coisa”, reclama a mulher.


Outra paciente, Josiane Silva, também fez crítica ao serviço oferecido no centro de saúde. Segundo ela, ao chegar no local foi informado que ela estava com muitas dores abdominais e que havia a suspeita de apendicite, mesmo assim, o atendimento demorou e a informação era a mesma repassada à Delice: “não há previsão para o atendimento” e só há um médico na unidade”.

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“Olha, eu estou com muitas dores. Foi preciso falar com vocês para atenderem aqui. Ainda bem que me deram uma senha amarela porque senão eu ia demorar mais aqui. Cheguei pouco depois do meio dia e ainda estou aqui esperando que me atendam novamente”, lamenta a paciente da UPA do Tucumã.


Logo após a equipe de reportagem conversar com a Direção da unidade, Josiane foi liberada para ir para casa. O médico receitou medicação, mas não solicitou nenhum exame complementar para certificar a conclusão de avaliação inicial, feita ali mesmo, no consultório da unidade.20150325155929


Procurada, a gerente-geral da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Márcia Aurélia, informou que todos os procedimentos para prover os atendimentos foram tomados. Ela confirmou que um dos médicos havia faltado ao plantão, mas garantiu que tomaria providencias para solucionar casos como o ocorrido nesta quarta-feira.


“Aconteceu um imprevisto com o médico que estaria na escala, mas ele me ligou agora dizendo que já está chegando na unidade”, disse ao destacar que “no momento em que a reportagem chegou só havia um médico”, mas que “já classificamos as pessoas que estavam esperando a muito tempo e reclamando de dor”, esclareceu a gerente-geral da unidade.


Ainda segundo a gestora, foi dado prioridade aos pacientes que estavam com quadro clínico mais delicado. Como só havia um médico, Delice precisou esperar um pouco mais para receber os exames e passar por nova avaliação do médico plantonista que, sozinho, fazia o atendimento de todos que chegavam à unidade. A gestão da UPA esclareceu, também, que o profissional faltoso é o médico Elison Michael Alves Teixeira, do quadro clínico da Secretaria de Estado de Saúde, a SESACRE.


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