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Desindiciamento praticamente “sepulta inquérito” do G7, diz Zen

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O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Daniel Zen, que também é advogado, reconheceu em sua página no Facebook e em seu blog que o desindiciamento de parte dos denunciados na Operação G-7 não tranca as investigações sobre o caso e nem a propositura de uma ação penal futura, porém acrescentou que “praticamente sepulta o inquérito em curso”.


“O desindiciamento não tranca ou impede o prosseguimento das investigações ou a propositura de uma ação penal futura. Mas, praticamente sepulta o inquérito em curso, que não conseguiu sequer provar se os delitos investigados ocorreram de fato. Trocando em miúdos: prova o grande engodo que foi essa operação e as respectivas prisões”, disse Zen, ao defender os envolvidos na G-7.

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O desindiciamento foi uma decisão proferida pelo juiz federal, Jair Facundes. O processo é parte dos desdobramentos da Operação G-7. Entre os nomes excluídos dos indiciamentos estão Tiago Viana Paiva, sobrinho do governador do Acre, Sebastião Viana, e Narciso Mendes Junior, empresário do ramo da construção civil. Os dois foram presos em maio de 2013, na Operação G7 da Polícia Federal entre 15 empresários e membros do primeiro escalão do governo acusados, entre outras coisas, de cartel e fraude em licitações.


Em dezembro de 2014, o MPF denunciou suposta fraude que envolvia sete pessoas e o valor de R$ 2,6 milhões, destinados à contratação da Centtro Medicina Diagnóstica Ltda.


De acordo com o MPF, a empresa Centtro pretendia contratar empresa de radiologia médica para fazer a implantação do Sistema de Digitalização de Imagens Radiológicas em unidades de saúde no Acre, bem como ser responsável pelos laudos médicos dos respectivos exames. Nessa denúncia foram arrolados: Edilene Dulcila Soares, Gerival Aires Negre Filho, Narciso Mendes de Assis Júnior, Paulo José Tonello Mendes Ferreira, Ricardo Alexandre de Deus Domingues e Ronan Zanforlin Barbosa. Dos sete envolvidos, só Edilene ficou livre das denúncias, segundo a decisão proferida pelo juiz Jair Facundes. Todos os demais, embora não mais indiciados, serão ouvidos em audiência no processo da G-7 no dia 30 de abril.


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