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Alunos protestam após juiz liberar jovem que atropelou 17 em CZS

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Mais de 600 estudantes da Escola de Ensino Médio Dom Henrique Ruth, Escola Professor Flodoardo Cabral e Marcelino Champanhat realizaram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (20) em Cruzeiro do Sul (AC). O protesto se deu em razão da liberdade concedida, pelo juiz Wagner Alcântara da 2ª Vara Cível, ao jovem Renan Eduardo Brito, responsável por atropelar embriagado 17 pessoas e fugir sem prestar socorro às vítimas.


manifestação-estudantes


Sete das vítimas atropeladas pelo jovem Renan Eduardo na última terça-feira (17) são estudantes da escola Dom Henrique Ruth. Exibindo cartazes e pedidos de justiça, os jovens percorreram várias ruas até se concentrar em frente ao Ministério Público. Eles estão inconformados com a decisão judicial que considerou a prisão ilegal liberando o motorista da cadeia.

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“A gente está insatisfeito com a atitude do juiz que teve essa atitude de soltar a pessoa que atropelou várias pessoas que vinham da escola. Queremos justiça, queremos que a lei seja cumprida”, falou o aluno Valace Silva.


Nem a chuva impediu a manifestação que durou cerca de duas horas. O movimento foi organizado pelos movimentos estudantis, mas teve o apoio da direção e professores da escola, como afirma a diretora Cristina Enes.


“Nós estamos junto com nossos estudantes, pois é uma família a Escola Dom Henrique Ruth”, disse.


Uma comissão com estudantes, professores e líderes do movimento foi recebida pelo promotor de justiça Washington Moreira. Não foi permitida a entrada da imprensa. O promotor apresentou um recurso contra a decisão do juiz. O Ministério Público pede a retratação da decisão judicial, a validade da prisão em flagrante, condicionar a liberdade do motorista ao pagamento de fiança a um valor superior a 30 mil reais e suspensão do direito de dirigir enquanto o inquérito não for concluído.


“A nossa ação foi boa uma vez que o próprio promotor contemplou a ação dos estudantes da população e das famílias que estão revoltadas com a situação de impunidade deste rapaz”, ressaltou o presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), Sidney Souza.


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