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Professores federais podem entrar em greve no 1º semetre

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Os docentes das universidades federais de todo o país podem entrar em greve ainda no primeiro semestre deste ano. Com quadro de contingenciamento anunciado pelo governo e com a demora na aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) pelo Congresso, que reflete na redução de repasses mensais, uma possível paralisação da classe será definida no próximo mês. A audiência marcada para esta sexta-feira com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, com os representantes do funcionalismo público federal vai servir para nortear os próximos passos da campanha salarial deste ano.


O presidente do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), Paulo Rizzo, declarou que “os cenários vão começar a clarear” a partir da reunião com o ministro para todos os servidores e não apenas para os professores:

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“No caso específico dos docentes, teremos reuniões com todas as seções sindicais nos dias 28 e 29 deste mês, nas quais o assunto será tratado e creio que entraremos em abril discutindo organizadamente a possibilidade da greve, assunto que já está sendo tratado informalmente nas universidades. A deflagração ou não de uma greve dependerá da evolução do processo de negociação e da disposição dos professores, os quais tendem a se mobilizar motivados por duas questões: salário e condições de trabalho.”


Quanto a questão remuneratória, o Andes-SN pede 27,3% de aumento. Rizzo explicou ainda os motivos que têm levado as universidades a atrasar o pagamento de funcionários terceirizados e também aos problemas de infraestrutura. “O corte neste início de ano foi devido a não aprovação da LOA pelo Congresso, o que deveria ter sido feito até dezembro de 2014, o que não aconteceu até agora, no meio de março”, citou o presidente do sindicato.


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