Seguro morreu de velho
Antes de sair de casa, ontem, por precaução, dei uma olhada no igarapé São Francisco para checar se havia uma fragata americana ou marines prontos para o desembarque, nunca se sabe.
É imbatível
O deputado federal Sibá Machado (PT) é único. A forma em que ele foi feito, jogaram fora.
Aspecto positivo
A manifestação gigante de ontem em todo País, a maior desde o movimento das Diretas Já, servirá para embalar ainda mais a Reforma Política, acabando com a excrescência em vigor.
Pontos convergentes
Alguns pontos são convergentes, como a proibição de financiamento de campanha por empresas, fim das coligações proporcionais e a fixação que se elegerão os mais votados.
Não como ignorar
Não há como a Dilma ignorar milhares de pessoas protestando contra seu governo, inclusive, grande parte dos que nela votaram, terá que ser humilde, se corrigir e reconhecer o erro.
Clamor geral
E não há como os senadores e os deputados federais não fazerem a Reforma Política, que virou um clamor popular. O atual modelo embala todas as bandalheiras, como a da Petrobrás.
Cabeças lúcidas contra o golpe
Cabeças lúcidas da oposição nacional foram a favor do protesto contra a gestão desastrada da presidente Dilma, mas se manifestaram contra o impeachment, porque aí seria um golpe.
Fora Tião Viana?
Que coisa mais infantil alguns dos organizadores do movimento de domingo ficarem gritando “Fora Tião”. Qualquer um tem o direito de não gostar de seu governo, mas foi eleito no voto.
Não é brincadeira de ciranda
Eleição não é brincadeira de ciranda/cirandinha, em que os participantes se revezam para entrar na roda. Quem não estiver contente proteste e espere uma nova eleição, é o jogo.
Manifestação expressiva, mas não excepcional
A manifestação de domingo na Capital contra a Dilma e o governo Tião Viana foi expressiva, mas nada de excepcional. Em junho de 2013, 15 mil pessoas foram às ruas na Capital, ontem, 5 mil.
Porque não foi excepcional?
Resposta simples: é só pegar todas as eleições para a PMRB e se verá que na Capital a oposição sempre foi forte. Então, juntar 5 mil pessoas e um bom número, mas sem excepcionalidade.
Rocha teve mais votos
O deputado federal Werles Rocha (PSDB), por exemplo, teve mais votos na Capital que a manifestação de domingo. Mas, de qualquer forma, sem protesto não há democracia.
Livre manifestação
No mais, as pessoas que foram domingo para as ruas em Rio Branco devem ser respeitadas, apenas exerceram um direito constitucional de se manifestar livremente, assim é na democracia.
Mesmas caras
O que se vê na oposição é um Márcio Bittar (PSDB) e um Tião Bocalon (DEM) desgastados e emendando derrotas. E nada mais além que isso.
Argumento difícil
Com estes nomes fica difícil usar o argumento de mudança política.
Nem só de aleluia vive a Dayse
A Apóstola Dayse Costa, da RENOVADA,que na campanha pediu votos para o governador Tião Viana na televisão, foi uma das mais ativas nas redes sociais convocando para a manifestação.
Dama dos salmos
Dayse foi uma espécie de “Dama dos Salmos” da manifestação. Nada contra, é um direito.
Cada um faz sua parte
O governo fez a sua parte na ajuda às famílias atingidas pela alagação do rio Acre, agora é a vez dos prefeitos do interior agirem, tomarem a iniciativa, a responsabilidade é mão dupla.
Vai para o enfrentamento
Pessoa próxima ao vereador Rabelo Goes (PSDB) garantiu ontem à coluna que, ele não deixará o partido e irá para o enfrentamento no diretório contra o futuro presidente Werles Rocha.
Vai perder
O vereador Rabelo Goes (PSDB) pode até ir para o confronto com o deputado federal Werles Rocha (PSDB), mas certo de que vai perder. O que vale para direção nacional é mandato federal.
Uma pergunta
Onde andam as carretas carregadas de donativos para as famílias atingidas pela cheia do rio Acre, prometidas pelo deputado federal Márcio Bittar (PSDB)? O rio baixou e não chegaram.
Mas, não foi ele que prometeu?
O Márcio anda agora com a conversa que o governo acreano é que tem de fazer um pedido oficial ao governo paulista. Égua! Não foi ele que prometeu viabilizar as tais doações?.
Candidaturas próprias
O PT vai de candidaturas próprias em Xapuri, Brasiléia, Assis Brasil e Epitaciolândia.
Pode se preparar
Políticos da oposição estão indo aos abrigos e incentivando aos desabrigadas a exigirem casas do governo, mesmo sabendo ser impossível atender a todos, existe critérios para a doação.
Cadastro rígido
A que ser feito um cadastramento rígido para separar os necessitados dos aproveitadores.
Entenda o Henrique!
O ex-deputado federal Henrique Afonso (DEM) é um político limpo, mas conturbado em suas posições. Não sabe o que quer. Se disse candidato a quase tudo na última campanha e acabou como um obscuro vice do Tião Bocalon (DEM), na disputa do governo. Saiu da campanha e disse que ia se dedicar à evangelização e agora quer militar no PSDB. Entenda o Henrique!.
“Não temos quadros”
A frase eu escutei ontem de um importante dirigente do PT sobre a eleição municipal de Cruzeiro do Sul. Considera que dentro do PCdoB e do PT – os dois mais importantes partidos da FPA no município – não existe um nome com densidade eleitoral e luz forte para disputar a prefeitura de Cruzeiro com chance de ganhar. “Ou buscamos nomes fora, ou perdemos”, vaticinou.
Não está morto
Para este mesmo dirigente, mesmo o prefeito Vagner Sales (PMDB) não estando no seu melhor momento político, ainda tem a máquina da prefeitura na mão e é um adversário perigoso.
Prêmio ou suplício
Depois da última alagação em Brasiléia fica-se na dúvida se será um prêmio ou um suplício ser o próximo prefeito do município, destruído pela cheia do rio Acre.
Problema é de gestão
A formação deste consórcio de prefeituras do Alto Acre não vai resolver nada, porque a questão nas prefeituras que o integram e de falta de gestão e isso não se resolve burocraticamente.
Perdeu para vereadora
A ex-reitora Socorro Nery é uma pessoa doce, qualificada e com discurso. Anda sendo anunciada na oposição como um nome para a disputa da PMRB. É bom avaliar, porque em campanha política, quando não se tem defeito o adversário inventa. E na última vez que tentou ganhar um mandato foi derrotada na disputa de uma vaga para vereadora de Rio Branco. E candidatura majoritária costuma ser uma guerra que nem todos têm estrutura para agüentar. Há que se ter estômago.
Coisas urgentes
Há coisas que são urgentes na vida nacional e não podem esperar, porque estão no clamor da população. Uma delas foi a unanimidade nas manifestações de domingo em todo o Brasil: Reforma Política. Não há mais como se permitir o financiamento de empresas a candidatos. O financiamento tem que ser público. Não pode mais se permitir coligações proporcionais. Os mais votados é que têm de ser eleitos. Acabar com duas outras indecências: suplente de senador e a proliferação de partidos nanicos. A Reforma pode não acabar com novos petrolões e mensalões, mas por certo irá ser um empecilho. E as campanhas serão mais limpas.