Logo após a repercussão na imprensa da autorização dada pelo ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para abertura de inquérito para investigar o governador do Acre, Sebastião Viana (PT), citado na Operação Lava Jato da Polícia Federal, 11 dos 14 partidos da Frente Popular do Acre emitiram nota em apoio ao petista.
O Partido dos Trabalhadores considera a citação “descabida, injusta e criminosa nas investigações da Operação Lava Jato. O cidadão em questão é um bandido confesso, disposto a mentir e difamar inocentes no intuito de abrandar os rigores da justiça e da sua, mais do que evidente, condenação”, diz a nota petista.
O PV, que até pouco tempo estava na oposição, também se solidarizou a Sebastião Viana ao dizer que “reafirma sua confiança na inocência de Tião Viana e roga por justiça. É inadmissível que um pai de família e cidadão honrado seja acusado de maneira torpe e leviana”.
O PHS foi o primeiro governista a emitir nota. Os solidaristas consideram a citação ao nome de Sebastião algo descabido e dizem que apoiam Viana “por entender que o Acre está no caminho certo e, não medirá esforços para que a honra do nosso governador não seja manchada”.
Se manifestaram em nota o PT, PHS, PTN, PPL, PV, PSL, PSDC, PRP, PTB, PSB e o PC do B.
Também foram autorizadas abertura de inquéritos para investigar, sob segredo de Justiça, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Pezão (PMDB), o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, e o ex-chefe da Casa Civil, Regis Fichtner.