O decreto considerou a situação de anormalidade na região e a incapacidade do município de arcar sozinho com a magnitude da maior enchente da história do Acre. O rio está subindo em média 1,6 cm por hora. Prédios públicos já foram atingidos. A Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento (Semsa) removeu os moveis e equipamentos para outra localidade e nem a sede da Prefeitura escapa da fúria do rio.
“Nosso sentimento é de integrar as forças, desde sábado colocamos a estrutura da Prefeitura a disposição, na medida do possível fomos atendendo. Até o presente momento nossa equipe tem conseguido enfrentar esta situação, agora com o apoio do Estado e das lideranças do Município fica melhor para lidarmos com essa situação”, ressaltou o Prefeito Carlinhos Portela.
Mais abrigos tiveram que ser preparado para receber as famílias que chegam a todo o momento. De acordo com os dados da Defesa Civil até o meio dia 35 famílias ocupavam os seis abrigos existentes na cidade. Na zona rural mais de 500 famílias já foram afetadas pela cheia.
“Famílias perderam toda a produção. A situação é muito triste”, concluiu o prefeito.