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Atual cheia do Rio Acre na capital já iguala a maior da história

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Da redação ac24horas

A cheia do rio Acre em Rio Branco já é histórica. Na capital acreana, o rio alcançou às 23h deste domingo os 17,66 metros e igualou a marca histórica de 1997, ano da maior da alagação em Rio Branco. Porém, a previsão é de que o rio continue subindo e 2015 deve ser o ano da pior enchente do manancial em Rio Branco, como já antecipara ac24horas.


Na manhã deste domingo, o prefeito Marcus Viana decretou estado de calamidade pública na capital do Acre. A situação se agravou de tal forma que a prefeitura construiu outros dois abrigos, um no Sest/Senat e outro Sesc do Bosque. No primeiro abrigo, no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, a capacidade de lotação esgotou.


Outra medida extrema foi a interdição da ponte metálica. Ainda por causa da cheia, o governo do Estado e a prefeitura decretaram ponto facultativo por dois dias nas repartições públicas da capital. Na Assembleia Legislativa, a Mesa Diretora da Casa resolveu suspender o expediente desta segunda-feira, 02.


A água subiu tanto que locais históricos e bastante frequentados como o Calçadão da Gameleira e o Cine Teatro Recreio foram afetados.


25 bairros da capital estão debaixo d’água. Os mais afetados são: Airton Sena, Adalberto Aragão, Areal, Baixada Habitasa, Cadeia Velha, Seis de Agosto, Palheiral, São Francisco, Sobral, Taquari, Triângulo, Santa Terezinha, Quinze, Sapolândia, Barro Vermelho, Boa União, Comara, e Tropical.


Prejuízos na produção passam de um milhão


Os prejuízos na produção rural por causa da enchente passam de um milhão de reais. Os dados são da Secretaria Municipal de Agricultura. Porém os números aumentam à medida em que as águas do rio vão subindo e afetado mais plantações.


Ao todo, 67 famílias produtoras rurais moradoras às margens do rio Acre foram atingidas. Algumas delas estão desabrigadas por causa da cheia. Propriedades considerados de grande e média produção dos projetos de assentamento Catuaba, Liberdade, Colibri e Belo Jardim são as que mais sofrem com a enchente.


O rio já alagou, pelo menos, 39 hectares de mandioca e 38 de banana. A perda é sentida nas feiras comunitárias dos bairros. No meio da água, os produtores tentam salvar suas plantações para que o prejuízo seja amenizado


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