De acordo com Maria Silva, filha do casal de idosos dono da residência que fora tomada pelas águas do manancial foram feitas diversas solicitações ao Corpo de Bombeiros, por telefone e presencialmente, mas até a chegada da equipe de reportagem do ac24horas
, nenhuma providencia havia sido tomada pelo poder público para resolver a situação dos populares.“A gente tentou várias vezes, e nada. Minha irmã já pegou o barco aqui e foi lá, mas não adiantou nada. Eles nem vem aqui, só dizem que estão providenciando e nada.”, reclamou a mulher.
Imagens mostram que nenhuma das casas próximas a dos pais de Maria estão com moradores na parte interna. Visto as condições alagadiças, todos já haviam sido encaminhados ou para casa de parentes ou para o parque de Exposições, no 2º Distrito de Rio Branco.
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Além disso, foi possível ver que os móveis da família haviam sido atingidos pelas águas. Geladeira, cama, fogão. Tudo estava na parte interna da casa. Roupas e objetos menores foram pendurados num assoalho improvisado, elevado a dois metros de altura do chão da casa. Na parte interna da residência, a altura da água estava em torno de 30 centímetros, contudo, o que chama mais atenção é que a casa foi construída e três metros do solo, ou seja, o nível das águas já estavam ultrapassando os três metros, e nenhuma providencia teria sido tomada para ajudar a família.
Procurado, o Corpo de Bombeiros informou desconhecer as diversas tentativas de pedido de socorro. De acordo com o órgão, apenas um chamado foi aberto e, segundo o documento, a remoção já havia sido feita, mas, obviamente, havia um erro na documentação.
De pronto, foi destacada uma equipe formada por sete voluntários e servidores públicos que, em menos de 15 minutos, chegou ao local e ajudou no translado da família até o abrigo municipal.