O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) multou em R$ 1,2 mil e puniu com a perda de seis pontos o Genus por escalar três atletas de forma irregular e descumprir o Regulamento da Competição na Copa do Brasil de Futebol Feminino 2015. A decisão, proferida pela Segunda Comissão Disciplinar do STJD, cabe recurso para que o caso seja revisto no Pleno, última instância.
Pela 1ª Fase da Copa BR Feminino, Genus-RO e Assermurb-AC realizaram o segundo jogo no dia 11 de fevereiro. Após a partida foi constatada a irregularidade de três atletas do clube rondoniense. Na partida em questão, as atletas Flávia, Karina e Caroline não tinham seus contratos registrados na CBF.
Com acesso às informações, a Procuradoria da Justiça Desportiva denunciou o clube de Rondônia por infração ao artigo 214 do CBJD (Escalação irregular) e ao artigo 191 do CBJD (Descumprir o Regulamento Geral das Competições) por atrasar a entrega da relação de atletas.
DEPOIMENTO
Em julgamento, o ex-presidente do Genus, Francisco Evaldo da Silva, prestou depoimento e destacou que o sistema da CBF deu condição de jogo as três atletas na data da partida.
Representante da Procuradoria, Caio Medauar disse que a responsabilidade em escalar atletas é total do clube e ressaltou que o árbitro não pode dizer quem pode ou não atuar. No entender da Procuradoria, os documentos anexos ao processo não dão conta se havia ou não problemas burocráticos que impediram o registro das jogadoras. “Portanto, o clube assumiu os riscos. Não há provas suficientes para não puni-lo”, concluiu o Subprocurador.
Para o advogado do Genus, Isaac Chaficks, o clube realizou todas as ações necessárias para inclusão e registro das atletas. O advogado afirmou ainda que o caso tem muitas particularidades e que o clube não pode ser punido por erros da entidade organizadora da competição.
PUNIÇAO
Logo após, o relator do processo, Auditor Nicolao Constantino Filho votou para multar a equipe em R$ 600 por infração ao artigo 191 e punir com multa de R$ 600 e a perda de seis pontos pela escalação irregular (três válidos na partida e três pela vitória). O relator justificou que não há prova nos autos que confronte as irregularidades narradas em documento oficial da CBF. O voto foi acompanhado na íntegra pelos Auditores Jurandir Ramos de Souza, Manuel Márcio Bezerra e pelo presidente interino Jonas Lopes de Carvalho Neto.
Com isso, a Assermurb garante vaga na segunda fase da Copa do Brasil de Futebol Feminino 2015 e enfrentará o União-AL. A CBF deve definir nesta quinta-feira as datas dos confrontos entre acreanas e alagoanas.
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