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Obra para contenção do rio Madeira é iniciada na BR-364

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Foto: TV Rondônia

 


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Para tentar impedir a repetição do transtorno aos rondonienses e acreanos por um possível transbordamento no rio Madeira na BR 364 e, consequentemente, isolar o Acre do restante do Brasil, uma barreira de contenção de pedras foi construída no quilômetro 863 da BR-364, próximo à ponte sobre o Rio Igarapé, afluente do Rio Madeira, em Jacy-Paraná, distrito de Porto Velho.


A obra pretende proteger o talude de sustentação da rodovia contra as variações do nível do rio que podem comprometer o barranco da rodovia. A ação foi determinada à Usina Hidrelétrica de Santo Antônio pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit).

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O nível do Madeira já ultrapassou os 16 metros durante o final de semana, cota considerada de alerta. Em 2014, quando aconteceu a cheia histórica, que atingiu cerca de 97 mil pessoas, o pico máximo registrado foi 19,74 metros.


O quilômetro 863 – local de construção da barreira – foi um dos pontos que ficaram submersos na enchente do ano passado. A contenção, conforme informou o Dnit, previne danos de uma possível nova cheia. O pedido se originou após uma vistoria nesses trechos que foram elevados pela Santo Antônio e sofreram com a ação da água após ficarem submersos pelo rio.


Segundo o Dnit, o ofício encaminhado para a usina recomendava o serviço de contenção do aterro como medida preventiva, já que as pedras impedem o contato da água com o aterro da rodovia. Segundo a usina de Santo Antônio, a barreira tem aproximadamente 400 metros de extensão. Uma balsa com máquinas e operadoras realiza o trabalho que deve ser concluído até o início de março.


Proteção da BR-364


Além do pedido do Dnit, a Agência Nacional de Águas (ANA) estabeleceu uma regra operativa especialmente para as usinas de Jirau e Santo Antônio que determina o controle do nível dos reservatórios durante o período de cheia, de modo a evitar que a rodovia seja alagada como aconteceu em 2014.


A medida determina que as usinas reduzam a cota de operação para garantir que a água do rio não invada a rodovia à medida que o nível dos reservatórios atingirem determinada marca. Esse controle se dá pela abertura de comportas da usina, o que permite a vazão de água represada.


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