O senador Jorge Viana (PT) disse na manhã desta segunda-feira (23), que vai fazer uma fala na tribuna do Senado, em Brasília, cobrando das autoridades nacionais, o apoio efetivo para os municípios atingidos pelas cheias no Acre. Viana acredita que o Estado vive um fenômeno atípico, enfrentando grande cheias sem os intervalos de tempo como acontecia há alguns anos.
O petista disse ainda que o momento é de união dos esforço de todos os representantes políticos de situação e oposição. “Penso que o melhor que todos poderíamos fazer é evitar qualquer tipo de vaidade ou situação de tirar proveito da desgraça dos outros”, ressalta Jorge Viana, alfinetando o senador Sérgio Petecão (PSD), que criticou a atuação do governo do Acre.
“Meu pais é de Brasileia, eu perguntei a ele, quando houve cheias desta magnitude no município, num curto espaço de tempo como estamos enfrentando, ele diz que nunca houve nada igual, o último fenômeno atípico foi na década de 30, mas nunca foi igual a este. Antes tínhamos o espaço e 10 anos, de uma grande cheia para outra”, destaca Jorge Viana.
Segundo o petista, a tragédia não foi maior em Brasília, porque o governo monitorou toda situação, “mesmo assim, os prejuízo são incalculáveis. O que temos que fazer é cada dar sua contribuição. Um exemplo é o do senador Gladson, que visitou visitou o governador Tião, se colocando à disposição para ajudar no que estiver ao alcance de seus mandato”, enfatiza.
Jorge Viana afirma que mantém contato constante com os prefeitos dos municípios atingidos pela cheia. “Mandei minha equipe de gabinete ir para as áreas tingidas para ajudar. Brasileia está sem comunicação, mas ficou acertado que vai ser decretado o estado de calamidade. Esta mais do que evidente que esta é a situação de Brasileia é muito grave”.
Viana informa que ainda esta semana, com a chegada dos colegas da bancada federal do Acre, em Brasília, acontecerá uma reunião para definir uma linha de ação. “Todos nós, temos que deixar de lado qualquer coisa miúda, para irmos aos ministérios, exigir, cobrar que pessoas da Defesa Civil vão para o Alto Acre, se somar com as forças do Estado para atender os desabrigados”.
Para Jorge Viana, a união é a receita para vencer os problemas causados pela cheia. “Não podemos ter diferenças. Todos devem somar forças com o governador e com os prefeitos. Confesso que estou chocado com estes fenômeno que só acontecia há cada 10 anos. Brasileia foi castigada em 2012 e 2015, falta menos de 40 centímetros para tingir o mesmo nível de 2012”.
