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A revolta dos rios do Estado do Acre

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O meio-ambiente nunca foi levado a sério no Acre. Aliás, o tema sempre foi tratado no Brasil como “perfumaria”, ou seja, algo sem muita importância. O meio ambiente, algumas vezes, serviu de plataforma política para alguns políticos ou para a postura radical de “ecologistas” de ar condicionado. Mas o tratamento técnico, previdente e equilibrado do assunto nunca foi uma realidade. As consequências estão aí para todo mundo ver. Não me lembro de cheias seguidas como as que estamos vendo no rio Tarauacá, a quinta desde que começou o inverno amazônico e, no rio Acre, a segunda em dois anos. Sem falar na ameaça de isolamento do Estado com o possível transbordamento do rio Madeira. Muita conversa e pouca ação no quesito meio-ambiente. Os nossos rios estão assoreados, com muita areia nos seus leitos, devido ao desmatamento nas suas margens. Se não forem tomadas providências urgentes o “pesadelo” das enchentes seguidas não vai terminar nunca. Em relação ao rio Madeira acho que afinal a ex-ministra Marina Silva (Rede) tinha razão. As hidroelétricas deveriam ter sido construídas com mais cuidados técnicos. Não sei se as usinas do Madeira também podem estar interferindo no regime de águas de toda a Amazônia. Qualquer leigo que olhar o mapa hidrográfico da Amazônia verá que os rios da região estão interligados. É um grande organismo vivo que tem sido muito mal tratado pela ambição humana. O resultado dessa equação é sofrimento para a população ribeirinha amazônica e muito dinheiro público jogado na lata de lixo.


Mudança de paradigma?
Quando o governador Tião Viana (PT) era senador iniciou um movimento social e político para “salvar” o rio Acre. Depois que assumiu o Governo do Estado nunca mais ouvi falar nisso. Acho que como governador, Tião, teria muito mais condições de recuperar o rio Acre do que como senador.

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Ação e consequência
Na Capital de São Paulo assistimos o drama da falta de água numa urbe com mais de 20 milhões de habitantes. Se os seguidos governos tucanos paulistas tivessem investido na recuperação do rio Tietê, ao invés, de estradas cinematográficas a situação poderia ser diferente.


Um bom exemplo
O pequeno Estado de Israel, mesmo com a maior parte do seu território desértico, não tem problemas de água. Isso porque desenvolveram tecnologias para purificar água do mar e encontrar reservas aquíferas subterrâneas.


Sem medo do futuro?
Enquanto isso, a gente assiste a Capital Rio Branco construindo indiscriminadamente obras imensas sobre o seu aquífero no Segundo Distrito. Quem vai pagar o preço de tanta imprevidência serão as gerações futuras.


O bicho vai pegar
A disputa pela prefeitura de Cruzeiro do Sul, em 2016, será intensa. O PSDB está mudando a sua direção no município. Quem assumirá o partido será o empresário Marcelli Tomé com a missão de encontrar um candidato a prefeito para os tucanos.


Oposição rachada
Algumas das principais lideranças oposicionistas do Acre sonham em eleger um prefeito aliado em Cruzeiro do Sul. Assim o senador Gladson Cameli (PP), o atual prefeito Vagner Sales (PMDB) e o ex-deputado Márcio Bittar apostarão em nomes das suas preferências.


Será?
Por outro lado, uma fonte de Cruzeiro do Sul ligada a FPA me garantiu que o deputado federal César Messias (PSB) poderá ser candidato a prefeito. Não sei se a informação tem algum fundo de verdade. Mas sem dúvida, seria o nome mais forte para a disputa pela FPA.


Sonho
O único cargo eletivo que nunca foi ocupado por um membro da FPA no Acre é justamente o de prefeito de Cruzeiro do Sul. Portanto, não acho impossível que César Messias seja sondado para a missão que garantiria o segundo maior município do Estado para a FPA. Aceitar já é uma outra história.


Carta dentro do baralho
Observando o segundo mandato de Tião Viana (PT) cheguei a conclusão que a vice Nazaré Araújo (PT) tem chances reais de ser candidata à sua sucessão. Ela tem sido uma vice muito ativa e conforme o movimento das pedras no tabuleiro para 2018 poderá ser sim candidata a governadora.


A revolta dos peemedebistas
As principais lideranças do PMDB andam escabreadas com o prefeito de Xapuri, Marcinho Miranda (PSDB). Funcionários que trabalhavam na prefeitura ligados ao partido foram demitidos recentemente. Pode haver reação.


Acalmando os ânimos
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) já se reuniu com os peemedebistas de Xapuri para analisar a situação. Marcinho Miranda, deveria ser mais previdente. Afinal, o PMDB tem dois deputados federais e dois estaduais, que representam um capital político considerável.


O Dia D para Dilma
O Brasil emergiu do carnaval com muitas greves e movimentos contestatórios espalhados por todo o país. Por outro lado, grupos políticos de várias tendências preparam uma grande manifestação nacional para o próximo dia 15 de março. A presidente Dilma Rousseff (PT) terá muito trabalho para solidificar o seu governo e garantir a sua governabilidade. Se sobreviver até o meio do ano cumprirá o resto do seu mandato sem maiores problemas. Mas até lá toda a atenção é pouca. Dilma corre riscos reais e o PT sabe bem disso.


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