Motorista pede ajuda a policiais no Pronto Socorro, mas tem pedido recusado

Imagine você em meio a uma situação de insegurança ao procurar um policial militar encontrá-lo dormindo em pleno local e horário de trabalho e ainda ter o seu pedido de ajuda recusado por quem em tese é responsável pela segurança. Pois foi o que aconteceu com o motorista Juscelino Gomes, morador na Vila do Incra, em Porto Acre.

Ele conta que foi ao Pronto Socorro de Rio Branco, na noite da última quarta-feira, atrás de ajuda dos policiais que cumpriam plantão na unidade de Saúde, para o seu irmão que havia acabado de sofrer uma tentativa de homicídio, mas os PM’s não teriam dado a mínima para o caso, ao contrário, um deles estava dormindo e uma policial, que também estava de serviço, ainda pediu para ele ligar para o 190.

“Gente isso é o cúmulo do absurdo, meu irmão sofreu uma tentativa de homicídio, levei ele para o PS com o rosto deformado fui pedir ajuda aos PMs ali, e pasmem vocês com o que a pm me falou: “Nao podemos fazer nada, ligue para 190.” Não poderia fazer nada mesmo, pois ainda não eram nem 23 horas ainda, e o cidadão, o policial, estava simplesmente jogado em cima de um colchão dormindo. Segundo ele, estava “tirando seu quarto de hora. É o fim mesmo!”, diz. O motorista fez um vídeo e postou em sua página no Facebook junto com um desabafo.

Imediatamente ao tomar conhecimento da denúncia através de ac24horas, o comandante do 1º Batalhão do Policiamento da Capital, tenente-coronel Marcos Kinpara, chamou os policiais plantonistas da noite da última quarta-feira para uma reunião. Ele reprovou a atitude e garantiu que providências serão tomadas.

“Vamos verificar a responsabilidade de cada e de preciso aplicar as sanções administrativas. A Polícia Militar não coaduna com esse tipo de comportamento. Nós somos funcionários do Estado e estamos ali para servir a população. A questão de chamar o 190 é obrigatório até para acionar uma viatura, mas isso até o policial juntamente com a vítima, dependo da situação, pode fazer esse acionamento. O que a gente quer deixar claro é que o policial militar tem que sempre está disposto a atender a população”, disse.