O inverno amazônico traz muitas preocupações aos gestores municipais do Acre. Todos os grandes rios do Estado estão no momento com risco de transbordamento devido as fortes chuvas. O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) esteve nesta sexta, 20, visitando o prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes (PMDB), para colocar-se à disposição de prestar ajuda ao município caso o Rio Acre continue a subir e crie problemas sociais na região.
Precavido Everaldo afirmou que já se reuniu com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros numa preparação para a eventualidade do rio subir demasiadamente em Brasiléia. “Isso faz parte de um plano de contingência para darmos apoio logístico à toda a população que venha sofrer com uma possível alagação. Estamos felizes porque o deputado Flaviano Melo já se antecipou a uma situação de possíveis problemas sociais em Brasiléia decorrentes das enchentes e nos prometeu ajudar a conseguir recursos emergenciais necessários para minimizar o sofrimento dos moradores do nosso município,” explicou Everaldo.
Por outro lado, Flaviano destacou que faltam apenas 2,70 m para o Rio Acre transbordar na região de fronteira. Ele espera que não aconteça a alagação, mas garantiu que as previsões meteorológicas para o Alto Acre nos próximos dias podem trazer problemas de enchente. “Os rios da Amazônia de vez em quando pregam esses sustos à população com as alagações. Temos informações que poderemos ter uma enchente este ano relativamente grande na região do Alto Acre. Assim que o prefeito Everaldo me comunicou resolvi vir aqui para dar uma força e me colocar à disposição para ajudar os moradores naquilo que for possível no sentido de conseguir recursos emergenciais em Brasília,” garantiu.
Flaviano deverá visitar ainda outros prefeitos da região com o mesmo intento de colocar-se disponível para ajudar caso seja necessário. “Todo mundo sabe o momento econômico difícil que as nossas prefeituras estão passando. Caso a alagação aconteça cabe a nós como deputados federais buscarmos recursos extra-orçamentários para garantir a normalidade das gestões mesmo nesses casos de excepcionalidades causadas pelas cheias dos rios,” finalizou.