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Mãe de assaltante que foi espancado na capital registra B.O contra dono de lanchonete

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O episódio da tentativa de assalto ao Máfia Lanches, ocorrido esta semana em Rio Branco, que teve grande repercussão na imprensa local, por causa de um vídeo que circulou pelas redes sociais com os assaltantes sendo espancados pelo dono do estabelecimento e por populares, ganhou um novo capítulo.


A dona de casa Ivonilde da Cruz Rocha, mãe de Jadson Rocha Melo, 20 anos, o rapaz que aparece no vídeo sendo espancado após tentar assaltar o lanche, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Flagrantes, denunciando que seu filho sofreu “tortura física e tentativa de homicídio” por parte do dono do estabelecimento e populares. No mesmo boletim, dona Ivonilde acusa os policiais que atenderam a ocorrência por “omissão de socorro” ao seu filho.

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Na noite desta quarta-feira, a reportagem de ac24horas esteve no local da ocorrência, o Máfia Lanche, na rua Rio de Janeiro, no bairro Floresta, conversando com Ricardo Martins, o dono do estabelecimento. Ainda assustado com o que aconteceu, o empresário diz que agiu em legítima defesa e para proteger seu filho, de cinco anos. “O que eu tenho a dizer é que eu trabalho há dez anos para sobreviver. O cabra entra armado, rende todo mundo e aponta a arma na minha cara, aponta arma na cara do meu filho, toma o celular do meu filho…”


“Depois que a gente rendeu ele, entrou várias pessoas e bateu. A população tá revoltada com o descaso da segurança pública e com os vagabundos, né. Você trabalha, trabalha, pra um moleque vir aqui botar a arma na sua cara e levar seu dinheiro”, diz.


O empresário disse que também registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Flagrantes e que na hora em que fazia a denúncia foi ameaçado por familiares do rapaz que também estavam na mesma unidade de segurança prestando denúncia contra ele.


“Registrei também boletim de ocorrência. A família dele me ameaçou lá na Delegacia de Flagrantes. A irmã dele disse que eu ia ver, o irmão dele ficou me encarando…”


Procurado para falar sobre o caso em nome da Polícia Militar do Acre, o comandante da corporação, coronel Julio Cesar, não foi encontrado.


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