Menu

Pesquisar
Close this search box.

Acre teve o maior déficit proporcional nas contas públicas do país em 2014

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

15046617O Estado do Acre teve o maior déficit proporcional nas contas públicas no ano 2014. A informação consta na edição desta segunda-feira, 16, do Jornal Folha de São Paulo. De acordo com a publicação, a administração do Palácio Rio Branco, comandada pelo médico e governador Sebastião Viana (PT), apresentou um rombo nas contas de R$ 329 milhões, ou seja, as receitas do Estado foram insuficientes para cobrir as despesas com pessoal, custeio administrativo, programas sociais e investimentos


Levantamento feito pelo jornal mostra que 17 dos 27 governadores publicaram nas últimas semanas balanços financeiros mostrando que suas contas fecharam o ano passado no vermelho. Segundo o jornal, trata-se de algo inédito desde que a Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada em 2000, impôs regras para disciplinar as finanças públicas.


No ano passado, os governos estaduais tiveram deficit de R$ 13,2 bilhões, pela metodologia adotada pelo Banco Central, e de R$ 11,7 bilhões pelos balanços locais, sem incluir o Amapá, que ainda não publicou os dados.

Anúncios


Em valores absolutos, os maiores rombos foram contabilizados no Rio de Janeiro, no Paraná e em Pernambuco –comandados, respectivamente, pelo PMDB, pelo PSDB e pelo PSB, todos vitoriosos nas últimas eleições.


Os Estados superavitários foram São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pará, Rondônia e Roraima. Como proporção da economia local, o maior deficit é o do Acre, onde o PT conquistou nas urnas o quinto mandato seguido.


A escalada dos gastos nos Estados foi amparada por políticas adotadas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff para estimular a economia, com ampliação do crédito nos bancos oficiais.


O aumento das despesas ocorreu num período em que a arrecadação de impostos –incluindo tributos federais compartilhados com os governos regionais –acompanhou o esfriamento da economia, agravada no ano passado.


Agora, tanto o Palácio do Planalto quanto boa parte dos governadores enfrentam resistências contra os inevitáveis pacotes de ajuste fiscal.


 


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido