A educação brasileira sempre foi desafiada diante de temas importante. De tantos, qualidade da educação básica, formação e qualificação de seus professores e acesso à educação superior, são os principais. Além desses temas, o incentivo fiscal e o comprometimento do governo com a melhoria da sociedade em todos os aspectos sociais.
Estamos, desde o início do ano, vivendo o slogan “Brasil: pátria educadora”. Foi a nossa presidente da República quem disse isso. Para quem não sabe, as palavras foram ditas durante pronunciamento de posse, realizado no Congresso Nacional, em Brasília (DF), no dia 1º de janeiro.
O fato é: se somos realmente um país que busca ser “educador”, não podemos permitir que tantos estudantes percam o direito realizar um curso de nível superior por conta de problemas contratuais, ou por questões técnicas que demoram em ser resolvidas. Aliás, estamos no século XXI e tecnologia não pode mais ser a desculpa.
Nas últimas duas semanas, estudantes de faculdades privadas do Acre e de todo o Brasil, que usam o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), só dizem o seguinte: “Queremos estudar!; “Precisamos nos formar!”; “Temos um futuro pela frente!”.
Nos últimos dois dias, Rio Branco tem sofrido fortemente com a situação. Estudantes foram às ruas em busca de uma única conquista: o direito de estudar. Geralmente vemos as pessoas querendo receber benefícios sociais, querendo que a passagem do ônibus baixe, querendo até que a presidente seja deposta. Mas, gente brigando para estudar é difícil de ver. Concorda comigo?
Muita gente só quer ver cumprido o direito de ser um profissional graduado e qualificado para o mercado de trabalho. Esse, aliás, tem exigido muito mais. A cada dia que passa, fica mais difícil conseguir um bom emprego.
Não há vagas? Sim. Existem. Mas falta gente suficientemente qualificada para assumir os postos. Isso, portanto, prejudica o desenvolvimento político, social e econômico do país.
Sempre digo que investir em EDUCAÇÃO e ESPORTE, é o mesmo que economizar em SAÚDE e SEGURANÇA. Por quê? Vou justificar… Educação é base de qualquer sociedade. Esporte é a estratégia que pode mudar a vida de quem parece não ter mais chances. Ambos os conceitos andam lado a lado, grudados e completamente enrolados. É até redundante, mas necessário.
É um absurdo o “pânico” que tantos estudantes de universidades privadas tem passado. Só em uma instituição da capital acreana, estima-se que mais de 80% dos estudantes são financiados por bancos públicos ou privados. E os contratos são claros, objetivos e bastante diretos. Agora, se existem Leis, que sejam cumpridas. Se existem normas, que sejam respeitadas.
Se quisermos ser um país educador, que façamos por onde. Belas palavras e lindas logomarcas de governo não mudam a história de um país. A única coisa que pode mudar a história do nosso Brasil é incentivar a EDUCAÇÃO. É valorizar os professores. É dizer: “Quer estudar? Estude! Você terá condições”.
Atenção, senhores governantes! Se quisermos um Brasil melhor, precisamos reavaliar as políticas públicas de governo, e tornar, apenas as boas, políticas de Estado. As políticas instituídas até são boas, mas o problema é a execução. É no desenrolar que se erra. E como se erra! São critérios que se prejudicam quem precisa, e por vezes, ajudam quem não necessita.
Uma coisa não se pode negar: quem paga todos esses financiamento, são os próprios acadêmicos que, depois de formados terão renda, pagarão impostos e, consequentemente, ajudarão o Brasil a ser um país ainda mais forte e independente.
*João Renato Jácome é acadêmico de Jornalismo, membro do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Acre, membro do Programa Internacional de Voluntariado das Nações Unidas e participa de redes pela Educação, Democracia, Esporte, Meio Ambiente e Direitos Humanos.
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