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A política do Acre se repete e parece que não vai mudar

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As redes sociais atualmente são um termômetro do que pensam e desejam as pessoas. Acompanhei de perto como jornalista todas as mais recentes eleições no Acre. No entanto, principalmente nas duas mais recentes, 2012 e 2014, o fator redes sociais contou muito. Através do Facebook e do Twitter dava para perceber o comportamento político e social dos acreanos em relação as eleições. Uma verdadeira “guerra” na web. Passado o pleito uma calmaria. Mas agora parece que tudo voltou a ser o que era novamente. Ou seja, muitas críticas ao atual Governo com a ampla divulgação de matérias jornalísticas negativas na rede. Contra ataque da tropa governista aos personagens da oposição. Um cenário idêntico a pré-eleição do ano passado. Nada mudou e nem parece que vai mudar. Afinal o governo é o mesmo e a oposição é a mesma. O povo também é o mesmo e fez a mesma escolha que tem feito há quase 20 anos. Enquanto não surgirem novidades tudo permanecerá o mesmo. Então bola pra frente…


“Guerra” insana
Um Estado com pouco mais de 700 mil habitantes, uma natureza exuberante e potencialidades imensas com uma diversidade biológica e humana incrível. Um micro universo na Amazônia que poderia se tornar um paraíso. Enquanto isso vejo gente sem criatividade se digladiando por poder político. Lamentável.

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E mais do mesmo
Terminada a eleição quem estava na oposição e vê uma brecha corre pro Governo. Recebe cargo, salário e salamaleques. É uma questão de sobrevivência. Mais recentemente o caso mais notável foi de Neto Ribeiro, ex-PP.


Errou o alvo
O ex-deputado José Bestene (PP), presidente interino do PP, me liga. “Eu nunca tive nenhum problema com o Neto Ribeiro durante a campanha e nem depois. Não entendi as declarações do rapaz. Acho que estava procurando um ‘bode expiatório’ para correr da raia e mudar de lado,” afirmou.


Sem ter do que reclamar
Bestene garante que o candidato derrotado a deputado federal recebeu ajuda financeira do senador eleito Gladson Cameli (PP) durante a campanha. “Mas acho que ele queria ser candidato a deputado federal sozinho no partido para ter mais chances,” provoca.


Escrito nas estrelas
Neto Ribeiro deverá ocupar o cargo do seu tio Mauro Ribeiro no staff do Governo. Mauro foi secretário em todos os governos da FPA. Pelo jeito arrumou um sucessor dentro da própria família.


Desafio
O mais votado deputado estadual da história do Acre assume a presidência da ALEAC. Ney Amorim (PT) terá a chance de se tornar uma nova liderança política no Acre. Isso se souber aproveitar a potencialidade do legislativo e aproximá-lo da população.


Time reforçado
O deputado federal eleito César Messias (PSB) vai ter gente no seu gabinete que conhece os “caminhos das pedras” dos ministérios em Brasília. Se quiser pode fazer um bom mandato para ajudar os prefeitos acreanos “asfixiados” e de pires na mão.


Questão a resolver
O PSB estará na oposição no plano nacional. No Acre, César Messias é um dos mais fieis aliados do governador Tião Viana (PT). É preciso ver qual será o posicionamento do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul no Congresso Nacional.


De volta pra casa
O ex-candidato ao Governo, Bocalom (DEM) está vivendo um verdadeiro drama familiar com a doença da sua esposa. Tem peregrinado por várias capitais brasileiras atrás de cura. Mas no próximo dia 1 de fevereiro volta à Rio Branco.


Tudo pode acontecer
Evidentemente que Bocalom não vai decidir nada enquanto não resolver o problema da Dona Beth. Mas a sua tropa acredita numa volta dele ao cenário político acreano. Ainda que outros digam que Bocalom irá morar no Paraná. Só acredito quando ele não for candidato na próxima eleição.


De volta à origem
Assistindo as desastradas gestões de Acrelândia acho que Bocalom poderia pensar em recomeçar a sua carreira política. Justamente por onde começou. Se ficar realmente no Acre poderia ser candidato no município em 2016.


Ano decisivo
Os prefeitos que serão candidatos à reeleição precisam ficar atentos com as suas gestões. Uma eleição se ganha por antecedência. Quem estiver muito “enrolado” pode esquecer. Será difícil conseguir nova chance do eleitorado.


Arrependimento
Quem mais reclama do novo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) foi quem votou nela. É inegável que os primeiros dias da gestão tem uma cara meio “tucana”. É a tal da governabilidade que prejudica sempre os mais desfavorecidos.


A política desacreditada
Ao final de cada eleição a decepção dos brasileiros aumenta. Começam os governos e parece que nada muda. As histórias de corrupção e nepotismo se repetem. O favorecimento de grupos econômicos e o esquecimento das promessas de campanha também. Fica difícil para a população levar a serio a classe política brasileira. O roteiro parece não mudar nunca. Aí vem a próxima eleição e mais promessas e novas decepções. Até um dia quando a paciência infinita do povo chegar ao limite…

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