Um estudo publicado pela Revista Exame intitulado: Desafios da Gestão Estadual desenvolveu um panorama do perfil social da juventude brasileira com idade entre 15 a 29 anos (considerados Jovens Nem Nem).
Ao analisar cada cidade, os dados revelaram que no estado do Acre, 18,4% da sua população é composta por jovens nem nem, o que coloca o estado no vigésimo primeiro lugar entre todos os estados.
No geral, o estudo revelou aspectos positivos para os jovens nem nem acreanos, com exceção da alta taxa de homicídios de 45,9% ( homicídios por 100 mil). O índice é considerado alto e chega a quase a metade da juventude acreana. Os números nada agradáveis confere ao Acre, o sétimo lugar no ranking nacional de homicídios, segundo dados publicados pela revista.
O estudo avaliou ainda outros fatores como: evasão escolar, desemprego e gravidez precoce. Nesses requisitos, os números contrapõem a realidade social de luto que enfrenta a juventude acreana, já que os outros 54,10% da juventude parece estar dentro da faixa de normalidade.
A taxa de desemprego, por exemplo, entre jovens que foi uma das menores em todo o país, com 18%, o que coloca o Acre em último lugar no ranking nacional.
Em relação a taxa de evasão escolar no Ensino Médio, o estudo apresentou um índice de 10%, o que rende o décimo sexto lugar no ranking.
Outro tema considerado preocupante que envolve os jovens, em especial as mulheres é a gravidez precoce. Segundo dados, a proporção de nascidos vivos por mães com idade entre 15 a 29 anos chegou ao índice de 25,80%, o que dá ao Acre o vigésimo primeiro lugar no ranking nacional.