Helen informou que procurou o Centro para fazer a busca do medicamento, e que ao chegar na unidade pública, a jovem conseguiu receber as unidades necessárias. A estudante chega a sofrer sete injeções, diariamente. Além disso, Helen destacou que “caso não tome essa medicação, os órgão do portador podem passar por problemas e o diabético ainda pode entrar em coma”, relatou a jovem.
A denuncia do ac24horas foi feita na última sexta-feira, 16. Logo que recebeu a informação, a reportagem procurou a Secretaria de Estado de Saúde (Sasacre), e o órgão confirmou a falta do medicamento.
Levantamento do ac24horas
mostra que a vantagem destas insulinas de longa duração [como as utilizadas por Helen] é que elas são capazes de manter a glicemia em valores adequados por muito mais tempo do que uma insulina normal. A detemir e a glargina têm uma duração total de 20 a 26 horas – uma das mais altas no mercado – e isto permite que um diabético tenha de injetá-las apenas uma vez ao dia. A manutenção da glicemia em valores ideais traz uma série de benefícios à saúde do paciente diabético e evita boa parte das complicações da doença, incluindo episódios de hipoglicemia, que são mais comuns com o uso de outras insulinas.Vale lembrar que os medicamentos são distribuídos com recursos do Sistema único de Saúde (SUS), em todo o Brasil, após ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) no Espírito Santo que visou obrigar todos os estados brasileiros a fornecer tanto a insulina glargina (nome comercial “Lantus”) quanto a insulina detemir (ou “Levemir”).